CEO da Ollo, plataforma que conecta empresas a uma rede de talentos, afirma que essa nova relação de trabalho abre espaço para diversidade

Com as mudanças nos formatos de trabalho, uma nova relação contratual entre empresas e profissionais ganha força no Brasil. Trata-se do conceito open talent, que existe há mais de dez anos e cresceu no cenário da pandemia, cuja contratação de talentos ocorre por demanda. Os profissionais preenchem os requisitos das companhias para determinados projetos e não há vínculo empregatício.

Uma das pioneiras na adoção do open talent no país, Karina Rehavia, CEO e fundadora da Ollo – plataforma que conecta empresas a uma rede de talentos hipersselecionados –, afirma que esse é o futuro do trabalho.

“Esse é um modelo que eu sempre acreditei, fui freelancer muito tempo e sou nômade digital. E começamos a olhar para o mercado da comunicação da América Latina e vimos que não havia iniciativas voltadas para open talent, foi então que enxergamos uma oportunidade, porque esse vai ser o futuro do trabalho.”

A Ollo foi criada oficialmente em 2020, mas o planejamento começou em 2019, quando a executiva estava em Nova York fazendo a expansão internacional da agência Live, que é sócia na startup.

Karina Rehavia: “A gente percebeu que havia uma dor na contratação de freelancers” (Divulgação)

“Eu fiquei muito encantada com o que o mercado nos Estados Unidos estava fazendo em relação ao open talent, que é um conceito que aqui no Brasil ainda não se falava muito. São essas novas formas de colaborar nas empresas, que podem ter um time para um determinado projeto que tenha parte da equipe com funcionários fixos e a outra parte com profissionais independentes freelancers”, ressalta ela.

Leia a íntegra da matéria na edição impressa de 5 de fevereiro

(Crédito: Foto de Toa Heftiba na Unsplash)