Agendado para esta quinta-feira (4) e sexta-feira (5) no Palácio de Convenções do Anhembi, o Congresso Internacional de Patrocínio tem programação extensa e pretende fazer Raio X desse mercado no País. Para se ter uma idéia da grandiosidade, apenas as cotas para as transmissões do Campeonato Brasileiro de Futebol na Rede Globo de Televisão, cada anunciante (Itaú, Vivo, Casas Bahia, AmBev e Volkswagens) desembolsou este ano cerca de R$ 105 milhões. No mesmo projeto, a Coca-Cola assegurou o top de cinco segundos por R$ 32 milhões. Na semana passada, a Stock Car pagou ao vencedor da etapa do Rio de Janeiro US$ 1 milhão. Na mesma Rede Globo, as transmissões das Olimpíadas de Pequim tiveram cinco patrocinadores que pagaram R$ 28 milhões por cada cota. A Petrobras tem budget de aproximadamente R$ 100 milhões que inclui a Fórmula 1 (equipe Willians Toyota) e uso de marcas na camisa do Flamengo, por exemplo. Estima-se que o mercado de patrocínio relacionado a esportes no Brasil ultrapasse os R$ 2,5 bilhões por ano. No mundo, o valor é superior a US$ 40 bilhões.
Entre as palestras estão a Gutemberg Uchoa, da Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), que fala sobre o “Potencial de captação de investimentos para a Copa de 2014 no Brasil”. “Ativação de patrocínio e comunicação integrada” é o tema do debate entre Fernando Julianelli, vice-presidente de planejamento da ReUnion, Claudio Thompson, gerente de patrocínios da Petrobras, e Rafael Plastina, da Informídia. “Há uma nova fase do marketing esportivo no Brasil e está na hora das empresas começarem a enxergar o esporte como meio e não como fim”, afirmou Julianelli. Maiores infromações em www.sponsorship.com.br
Paulo Macedo
publicidade