A consultoria Deloitte lança sua primeira campanha de reposicionamento global em duas décadas, iniciativa que atingirá pelo menos 30 dos 150 países em que está presente, inclusive o Brasil, onde já se pode ver e ouvir as peças no ar durante os breaks do jornal das 22h na Globonews, na rádio CBN e nos aeroportos Santos Dumont, Guarulhos e Congonhas, além de alguns portais na internet. 

Criada em parceria com a agência Superunion, a campanha reforça a capacidade da Deloitte de transformar negócios a partir de uma visão holística, que engloba diversas esferas: tecnologia, compliance, gestão de capital humano e estratégia. A Deloitte se tornou conhecida em grande parte por seus serviços de auditoria.

Chegou ao Brasil em 1911 e foi gradualmente se tornando uma consultoria empresarial que atua em inúmeras áreas. Uma das áreas mais fortes no Brasil, não por acaso, é a gestão de riscos, segundo conta Renato Souza, diretor de comunicação da Deloitte.

O país hoje é um dos 15 principais mercados para a consultoria, mas sempre esteve próximo dos 10 maiores. A nova proposta de valor presente no reposicionamento diz respeito a uma demanda bem atual: a necessidade, em muitos casos, de promover uma transformação completa dos negócios, gerando impacto tanto no negócio do cliente quanto auxiliando-o a gerar impacto no mundo.

No Brasil, é a segunda campanha de marca realizada. No ano passado, a consultoria lançou localmente o conceito Straight to the point. “Nós vínhamos de uma situação de anos de recessão, e as empresas, no fim de 2017, precisavam que alguém lhes indicasse o caminho para recomeçar. Ficaram anos sem fazer investimentos, focando em redução de custos, e iniciavam uma retomada gradual. Precisavam de um parceiro que fosse direto ao ponto”, explica Souza.

Na ocasião, ele conta que foi uma oportunidade de enfatizar que a Deloitte atendia também empresas de “middle market”, e divulgar seu portfólio completo de serviços que inclui, por exemplo, em grande medida, a produção de branded content.

“Branded content está no nosso DNA antes mesmo do conceito surgir com este nome”, comenta Souza. A Deloitte também possui uma área de estudos de mercado sobre os mais diversos tema do ambiente corporativo. A mais recente conversou, no país, com 826 empresas abordando perspectivas e expectativas com o novo Governo.

“Ouvimos 43% do PIB brasileiro e 97% das empresas afirmaram que farão algum investimento no ano que vem – seja em treinamento, contratações, compras. Nosso objetivo é capturar este momento mais otimista para nos apresentarmos como os parceiros que efetivamente as ajudarão a fazer as transformações necessárias”, destaca.

Desta vez, o foco é a tranformação total que se faz necessária a muitas empresas cujos mercados sofreram processos de disrupção total. “Transformação não é discurso, é uma necessidade. Nenhuma empresa consegue crescer senão atrelada a transformações. No mundo inteiro acompanhamos as mudanças, e os questionamentos sobre se a inteligência artificial vai destruir empregos, se a robotização vai gerar eficiência e afetar o bem-estar das pessoas. É preciso lidar com o digital, com a automação de processos”, comenta Souza.

Segundo ele, a área de consultoria também vive a própria disrupção: houve mudanças no portfólio de serviços e inclusão de competências como Analytics para lidar com o Big Data das empresas.

A consultoria está preparada, por exemplo, para ajudar clientes e se adaptarem às novas regras da Lei Geral de Proteção de Dados. “Um setor como o nosso vivencia essas mudanças antes do restante do mercado, até porque temos a obrigação de liderar movimentos”, comenta.