Artplan e Master conquistaram a conta do Banco do Brasil, na semana passada, em clima de polêmica. As duas e a Lowe, excluída do atendimento por sorteio, ofereceram custo zero sobre a comissão de produção de 5%. O edital da concorrência previa o sorteio em caso de empate nas propostas comerciais. Mas o mercado condena a oferta de custo zero. Publicitários consideraram a atitude “absurda”, avaliando que a iniciativa desvaloriza o mercado. “As agências devem agregar mais valor e serviço ao cliente e não reduzir o custo deste jeito”, disse uma fonte. O presidente da Fenapro (Federação Nacional das Agências de Propaganda), Ricardo Nabhan, informou que convocará uma reunião esta semana para discutir o assunto. Já Paulo Gomes, advogado da Abap (Associação das Agências de Publicidade) informou que o ato é legal, mas ruim para o mercado.
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