As previsões do Webshoppers, estudo da Ebit, empresa especializada em informações sobre o comércio eletrônico brasileiro, apontam para um 2018 com crescimento de 12% nas vendas pela internet e faturamento estimado em R$ 53,5 bilhões. O Brasil deve fechar o ano com mais de 60 milhões de compradores virtuais, estimulando uma indústria.
Algumas das principais tendências para este ano, segundo o relatório Webshoppers, publicado há 37 anos, são o salto nas transações efetuadas pelo mobile, o marketplace (vendas de produtos de terceiros) e o cross border (vendas internacionais).
Em 2017, 27,3% das compras foram realizadas via smartphones ou tablets. Ao passo que, para o final de 2018, o share deve representar um crescimento robusto de 37% das compras no último trimestre. “Quem já acessava redes sociais, serviços bancários e geolocalização pelo celular, em 2017, definitivamente também adotou a versão mobile para fazer compras”, comenta André Dias, Diretor Executivo da Ebit.
O ano passado também foi marcado pela consolidação das vendas por meio de marketplaces. Levando-se em conta o mercado total de bens de consumo, incluindo sites de artesanato e sites de vendas de produtos novos/usados, o setor registrou um crescimento de 21,9% em 2017, atingindo R$ 73,4 bilhões. “O sucesso do modelo de marketplace no Brasil depende da equalização de três fatores fundamentais, que são a fácil e rápida integração de lojistas, gestão da qualidade de atendimento e serviços destes parceiros e excelência nos processos operacionais para gestão de estoque, frete e entrega, garantindo assim uma melhor experiência para os consumidores”, afirma Dias.
O profissional nota ainda o crescimento na venda de produtos usados, 22%, e, mais ainda, o chamado “cross board”, ou seja, compra em sites internacionais. Cerca de 22 milhões de brasileiros fizeram compras em sites do exterior, gastando R$ 2,7 bilhões, um crescimento de 9%. Sendo que mais da metade das pessoas fez isso através do chinês Aliexpress. O ponto negativo continua sendo o prazo médio de entrega, de 41 dias.
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