O painel com anúncios e detalhes da plataforma de streaming Disney+ foi um dos momentos mais esperados do primeiro dia da D23 Expo, que acontece até este domingo, 25. O evento é realizado a cada dois anos e oferece ao público em geral experiências e informações exclusivas sobre as marcas que fazem parte da The Walt Disney Company.
O serviço estará disponível nos Estados Unidos a partir de 12 de novembro deste ano, onde poderá ser assinado separadamente ou em um pacote que incluirá acesso às outras duas plataformas de streaming da companhia: ESPN+ e Hulu. A proposta é que o serviço esteja conectado com smartphones, consoles de videogames e smarTVs. Canadá, Holanda, Austrália e Nova Zelândia devem receber a plataforma na sequência; na América Latina, ela chega ainda em 2020.
“Temos conteúdo suficiente para não depender de mais ninguém além de nós mesmos. O Disney+ é um serviço complementar aos canais de TV e outras plataformas Disney, mas o mais importante é que é um benefício pra gente porque é um benefício para o consumidor”, comentou Kevin Mayer, chairman e direct-to-consumer & international na Walt Disney Company.
O streaming irá reunir as produções clássicas do catálogo Disney, Pixar, Marvel, Star Wars e National Geographic para cinema e televisão, incluindo as trinta temporadas de Os Simpsons e os filmes lançados pela empresa a partir de 2019 – como Capitã Marvel, os live actions e Aladdin e O Rei Leão, Toy Story 4, Fozen 2, Vingadores: Ultimato, Star Wars: A Ascensão Skywalker, dentre outros.
No entanto, as produções originais são a grande aposta da companhia para conquistar de vez o público em um mercado cada vez mais fragmentado. O Universo de Star Wars, por exemplo, ganha quatro novos títulos: a animação Clone Wars, um prequel de Rogue One, a série The Mandalorian e uma série focada na trajetória de um dos personagens mais queridos da história, Obi-Wan Kenobi.
As expectativas dos fãs de Marvel também serão atendidas com a série animada What if…? e com as séries solo de personagens já queridos pelo público e outros que ainda não haviam saído dos quadrinhos: Loki, Wanda Vision (sobre a Feiticeira Escarlate), Hawkey (Gavião Arqueiro), The Falcon and the Winter Soldier, Ms. Marvel, Moon Knight e She Hulk estarão no Disney+.
Já as produções Disney Channel prometem agradar não só às crianças e adolescentes, com títulos como Monsters at Work, Fork Asks Questions e Timmy Failure, mas também aos adultos: exclusivamente para o streaming, a empresa traz de volta Lizzie McGuire, icônica série do canal do início dos anos 2000 – só que agora a protagonista estará prestes a completar 30 anos e viverá em Manhattan. A nostalgia continua com High School Musical: The Musical: The Series, que terá um enredo atual e personagens originais, mas tem inspiração no sucesso dos filmes lançados em 2006.
Durante o painel, foi anunciado ainda a One Day at Disney, série documental que mostra o dia-a-dia de colaboradores de diversas áreas da companhia, desde apresentadores até animadores e atores dos parques; em parceria com a Disney Publishing Wordwide, o projeto também será transformado em um livro de 224 páginas e 76 fotos realizadas nas diversas instalações da empresa ao redor do mundo.
Dentre outros, estão confirmados também títulos como Star Girl, The World According to Jeff Goldblum, Encore, o live action de A Dama e o Vagabundo, Togo, Noelle e a série Muppets Now. Além disso, a companhia irá incluir no catálogo de cada região conteúdos criados e produzidos localmente. “Nosso foco é na qualidade, e não na quantidade. Mesmo fazendo menos coisas, vamos fazê-las muito bem. E isso se aplica aos conteúdos locais”, finalizou o executivo.