No primeiro semestre de 2017, o e-commerce faturou R$ 21 bilhões em relação ao ano anterior. Isso representa um crescimento nominal de 7,5%, de acordo com o relatório Webshoppers 36 da Ebit. O número de pedidos aumentou em 3,9%, passando de 48,5 milhões para 50,3 milhões, com tíquete médio de R$ 418 (aumento de 3,5%).
A queda no valor dos produtos comercializados digitalmente é uma das principais causas do crescimento de pedidos. De acordo com o Índice FIPE Buscapé, que monitora a evolução dos valores cobrados no e-commerce, a deflação é de 5,38% em junho de 2017 quando comparada com o mesmo período de 2016. O volume de consumidores que fizeram, pelo menos, uma compra no e-commerce no primeiro semestre do ano soma 25,5 milhões, com expansão de 10,3%.
Em número de pedidos, Moda e Acessórios tem 14,8% de share e se posiciona em primeiro lugar. Saúde, Cosméticos e Perfumaria levam o segundo lugar e ficam com a fatia de 12,2%. Na sequência estão: Casa e Decoração (10,6%); Eletrodomésticos (10,3%) e Telefonia/Celulares (9,5%); Livros, Apostilas e Assinaturas (8,5%); Esporte e Lazer (6,1%); Informática (4,8%); Alimentos e Bebidas (4,6%) e Eletrônicos (3,5%).
O cenário de categorias muda um pouco quando é levado em consideração o share de faturamento. Por variar de acordo com o valor dos produtos, Telefonia/Celular leva o primeiro lugar com 22,3%. Eletrodomésticos ficam em segundo, com 18,8% do faturamento, seguidos por: Eletrônicos (9,6%); Informática (9,2%); Casa e Decoração (8,3%); Moda e Acessórios (6,4%); Saúde, Cosméticos e Perfumaria (4,8%); Esporte e Lazer (3,8%); Alimentos e Bebidas (2,4%); e Acessórios Automotivos (2,3%).
O crescimento mobile é um dos destaques do estudo, segundo a Ebit. As vendas realizadas por dispositivos móveis foram registradas acima da média, com uma expansão de 35,9% no primeiro semestre (nove vezes maior que o volume de pedidos do mercado). O share de todas as vendas do mercado foi registrado em 24,6%.
A redução de oferta do frete grátis também é uma realidade. Levando em consideração os dez maiores players, o percentual reduz de 26% para 18% do mesmo período do ano passado. Segundo o estudo, apenas algumas categorias do mercado têm o benefício ou é oferecido para aquelas que não existe urgência na entrega.
Para o segundo semestre de 2017, a Ebit espera um crescimento de 12% a 15%. Com base nos números registrados nos seis primeiros meses do ano, a previsão é que o mercado volte a crescer em dois dígitos, atualizando para 10% a perspectiva de crescimento do mercado no acumulado do ano.
A reportagem completa, com dados que incluem uma análise sobre o Digital Commerce, além das vendas em relações C2C (Consumidores para Consumidores), pode ser conferida na próxima edição do PROPMARK.