Daniel Queiroz, presidente da Fenapro (Divulgação)

Como se sente como cidadão?
É grande a minha preocupação com o que pode ocorrer com todas as pessoas que me cercam, com minha família e com toda a população, no cenário em que a pandemia está se alastrando rapidamente e que o sistema de saúde público, e inclusive o privado, não tem condições de atender a demanda de todos. Isso demonstra como é urgente termos um programa de vacinação que atenda rapidamente as pessoas das diferentes faixas de idade. E é isto que eu anseio todos os dias, me posicionando em defesa da vacinação. Acho que temos que unir forças para que isso se viabilize, em vez de perdermos tempo com disputas inócuas entre as lideranças do País.

Como se sente como publicitário?
Como publicitário e presidente da Fenapro, o sentimento é de continuar lutando e trabalhar continuamente junto à indústria da comunicação para trazer soluções que auxiliem na gestão e manutenção dos negócios e dos empregos diante das dificuldades que a crise causada pela pandemia impôs ao país. Também tenho buscado incentivar a adoção dos protocolos de segurança indicados pelos órgãos competentes, como o distanciamento social, o uso de máscara e álcool e em gel. Como integrante dessa indústria, lembro que a publicidade tem esse papel de educar, orientar, e, que este é momento de unirmos forças para combater a pandemia, como a criação de campanhas conjuntas de esclarecimento para a população. Todos devem estar engajados nesse esforço.

O que pretende fazer para contribuir com o Brasil neste momento?
A Fenapro e a Abradi prepararam um manifesto declarando apoio aos agentes públicos e a toda a sociedade no esforço pela vacinação em massa. Como agentes impulsionadores da economia nacional, expressamos nossa crença: vacinar o maior número de pessoas no menor tempo possível é a única saída para retomarmos a normalidade das nossas vidas — e, também, o desenvolvimento do país. Por isso, estamos nos unindo à campanha recentemente lançada pela ABAP e aos movimentos para acelerar a vacinação, como o Unidos pela Vacina. Setor público e iniciativa privada, cada um com suas vocações e características próprias, devem prestar sua colaboração neste momento decisivo.