A AmBev registrou Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciações e amortizações) normalizado de R$ 2,38 bilhões no segundo trimestre de 2009 (nos mercados Brasil, Hila-ex, América Latina norte e sul e Canadá), o que representa um crescimento orgânico de 13,8% em relação ao número obtido no mesmo período do ano passado.
O lucro líquido normalizado avançou 35,1% no trimestre, com a melhora de todas as operações e o forte crescimento de volume no Brasil. Só no País, o Ebitda normalizado foi de R$ 1,51 bilhão no trimestre (63% do total), representando um crescimento orgânico de 8,1%, com fortes desempenhos registrados em cerveja e refrigeNanc (refrigerantes e não-alcoólicos). No semestre, o Brasil entregou um crescimento de Ebitda de 12,9% no comparativo com o ano anterior. Já no semestre, o crescimento orgânico do Ebitda foi 15,1% e do lucro líquido foi de 22,1%.
O volume de vendas da companhia apresentou crescimento orgânico de 4,1% no segundo trimestre, contribuindo para a expansão de 8,8% na receita líquida, total de R$ 5,35 bilhões no período.
Em comunicado, a companhia informa que se preparou para enfrentar o cenário econômico desfavorável – que não se confirmou – com gestão de custos, produtividade e inovação em produtos. Dessa forma, registrou, por exemplo, uma redução de 11,8% no custo por hectolitro de cerveja no mercado brasileiro e avançou na estratégia de produtos, com a expansão de mercado da Brahma Fresh e o lançamento da Antarctica Sub Zero.
No Brasil, o volume de cerveja aumentou 7% no trimestre, o que foi justificado no balanço pelo crescimento real da renda disponível do consumidor pelo segundo trimestre consecutivo e ao ganho de participação de mercado. A receita líquida na categoria cresceu 6,5% no trimestre, enquanto o custo de produção caiu 5,7% no mesmo período.
O volume de refrigeNanc também avançou 7%, registrando um ganho de 40 pontos-base de participação de mercado no trimestre, atingindo 17,8%. A categoria também registrou relevante crescimento das receitas, avançando 11,9%, e queda de 9,8% no custo de produção.