A Editora Globo está mudando sua abordagem para a captação de publicidade dos seus títulos, que incluem Época, Galileu, Marie Claire, Auto Esporte, Quem, Crescer, Pequenas Empresas & Grandes Negócios, Globo Rural e Criativa, por exemplo. As antigas unidades de negócios exclusivas para cada título estão sendo substituídas por uma divisão centralizada e que terá quatro diretores: Tida Cunha (da própria Globo), Gilberto Corazza (ex-Isto É), Maurício Arbex (também da estrutura da Globo) e Robson Dumont (ex-Abril). Eles serão responsáveis pelo atendimento às 30 maiores agências  do mercado brasileiro e que representam 65% do faturamento de R$ 140 milhões da empresa só com  a captação de anúncios, sem incluir assinaturas e vendas em bancas. Outros quatro executivos vão dar suporte aos diretores de publicidade e as executivas Dilu Freire e Raquel Ezequiel vão ser responsáveis por pequenas e médias agências e também pelo fechamento de produtos. O objetivo de Amaral com a alteração é ganhar sinergia entre as revistas, otimizar o tempo entre executivos e mídias e ampliar a relevância nos clientes na hora de apresentar projetos. “A meta é mudar o drive do executivo. Ele passa a ser um especialista na solução de problemas do cliente. Isso significa que ele precisa saber quais as demandas do anunciante e, conseqüentemente, a aderência que terá no nosso portfólio. Com esse formato também vamos tentar atrair os anunciantes que estão fora das nossas revistas”, explicou Amaral, que permaneceu 17 anos na Editora Abril, com plano de crescer a venda de publicidade da Editora Globo em 17% neste ano de 2006. Amaral acrescenta que a JWT está finalizando campanha para comemorar em abril os 15 anos da Marie Claire. Os oito anos de Época, em maio, ainda tem agência definida. Paulo Macedo