“Há alguns anos, não mais que dez, muitas empresas nunca pensariam em utilizar um vídeo como ferramenta de comunicação para divulgar o seu negócio. Os altos custos para produção e veiculação desse material na TV aberta ou fechada – único canal usado para esse tipo de comunicação até então – tornavam a estratégia inviável. Esse é apenas um exemplo das mudanças significativas na forma de comunicar. As ferramentas nunca estiveram tão disponíveis, acessíveis e mensuráveis como nos dias de hoje. São diversas. Pay per click, bases de dados segmentadas com análise de propensão de compra, remarketing, canais de compartilhamento de vídeos em formato digital com capacidade avançada de segmentação, etc. O famoso custo-benefício, ou melhor, investimento com retorno mensurável, faz todo o sentido agora.
É possível produzir com menos e disseminar muito mais e melhor. E ainda saber o que aconteceu com cada real investido. Agora fica a pergunta: será que as agências e empresas estão usufruindo com primazia do poderio dessas ferramentas e canais sob uma estratégia de comunicação 360 graus? Aquelas que trabalham corretamente a comunicação com mídias altamente segmentadas e integradas e que estão investindo os recursos de seus clientes especificamente nos nichos de seu interesse, estão.
É claro que muitas campanhas funcionam muito bem, veiculadas com perfeição nos veículos tradicionais e de massa. E devem continuar assim. Mas podemos adicionar ao universo da comunicação profissional empresas e orçamentos que nunca tiveram lugar ao sol devido às restrições orçamentárias. Estratégias segmentadas, para surpresa de muitos, são viáveis com orçamentos mais justos e resultados em curto prazo. Vivemos um momento de oportunidades para estratégias de comunicação business to business ainda não vivenciado na história da comunicação no mundo. E está em ascensão. Acontece que, por motivos de ordem social e econômica, e com o avanço tecnológico, os hábitos e comportamentos dos consumidores mudam cada vez mais rápido. Estamos falando com pessoas completamente conectadas que já não vivem sem seus aparelhos móveis e são bombardeadas por milhares de informações o tempo todo. A disputa das marcas pela atenção do consumidor está acima de todas as outras.
Ser percebido, maior desafio atualmente, e ainda fazer com que o prospect memorize muito bem tudo o que lhe foi apresentado, é quase mágico. Mas com técnicas, estratégias e ferramentas corretas, aliadas às modernas estratégias de comunicação, conseguimos garantir o impacto e a frequência qualificada. Tanto é que a soma do marketing com estudos do comportamento humano nunca esteve tão em alta nas estratégias das agências e empresas. A BBRO Marketing & Comunicação, por exemplo, é associada à NMSBA – Neuromarketing Science & Business Association – e aplica as mais modernas técnicas, oriundas de artigos científicos e estudos do neuromarketing para criar abordagens para todas as ocasiões de comunicação, prospecção e venda de seus clientes.
Vivenciamos uma época em que as pessoas apresentam altos índices de déficit de atenção. Dados de 2010 do IBGE apontam mais de 920 mil pessoas com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) no Brasil. Além disso, há um número altíssimo de indivíduos com analfabetismo funcional. Segundo Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), publicada em 2014 pelo IBGE, o problema alcança um número considerável de brasileiros, cerca de 13 milhões. Diante desse cenário complexo, devemos enfrentar alguns desafios na forma de comunicar. São eles: entender o cenário atual, que sofre mudanças rápidas e de profundo impacto; escolher as melhores ferramentas para a comunicação do negócio, a fim de alcançar os stakeholders com eficácia. E, após atingi-los, saber como agir, abordar e se relacionar com eles, para que o resultado seja o esperado: novos clientes.”
*CEO do Grupo BBRO