A Adidas é a patrocinadora global oficial da Copa do Mundo desde 1970, somando meio século de experiências e ativações. É sua a bola que rola em campo – e este ano é a bela Telstar 8.
Os jogos carregam ainda a marca nas chuteiras dos principais jogadores do mundial, além dos uniformes de 12 seleções. A mais recente ação da marca no país foi a divulgação da chuteira de Gabriel Jesus na Copa da Rússia, e as próximas são as de Lionel Messi e Roberto Firmino. Mas ainda haverá outros que vestirão a roupa e a chuteira da marca.
Por sinal, Gabriel Jesus será o rosto mundial da chuteira x18, a principal do torneio deste ano. A marca vai produzir diversos conteúdos sobre a vida do garoto que, em 2014, estava pintando as ruas do seu bairro para celebrar a Copa e será, ele mesmo, nestes jogos, um dos alvos de celebração.
Um estudo da Airfluencers colocou o jogador como um dos principais nomes em influência e engajamento nas redes sociais – com quase 7 milhões de seguidores no Instagram e média de mil comentários por post.
Bruno Almeida, gerente senior de comunicação da Adidas Brasil, afirma que está otimista e espera conseguir apresentar bons números este ano, apostando na recuperação da economia. Entre as ações previstas no Brasil está a de levar para a Rússia os Desimpedidos, principal canal de comunicação da marca no YouTube.
“Além deles, também vamos levar um grupo de youtubers e freestyles para jogar futebol na rua, um ‘esquadrão das ruas’, com o intuito de mostrar que o futebol também é realizado nas ruas. Das ruas para ganhar a Rússia, ou seja, quem não foi convocado pelo Tite também tem chance de poder ir à Rússia para jogar bola”, diz.
Segundo ele, nem os mundiais de rúgbi ou os Jogos Olímpicos mobilizam tanta gente em redes sociais e também fisicamente.
“Essa mobilização é muito positiva para a marca, por ser patrocinadora oficial e fornecedora esportiva de 12 seleções. Isso nos dá uma aproximação bem grande com o público. A Telstar 18 está sendo muito bem vendida, é a primeira bola com inspiração no consumidor”, diz o executivo.
A bola é, sem dúvida, um destaque: contém um chip NFC em contato com smartphones Androoid e iPhone (a partir do 8). Ao passar o telefone próximo ao chip, uma página se abre e oferece diferentes conteúdos, desafios e interações com outras pessoas. É possível, por exemplo, localizar quantas pessoas estão usando a bola naquele momento.
Bruno Almeida conta que a marca estará em todas as Fan Fests oficiais da Copa na Rússia, e presente em todas as 11 cidades-sede. No Brasil, a presença maior será nas redes sociais – com youtubers, influenciadores e atletas patrocinados. A mobilização por aqui será, claro, menor do que quando a Copa foi realizada “no nosso quintal”, como observa Bruno. O foco, naturalmente, será marcar presença na Rússia.
“Ter os direitos como patrocinador facilita muito, pois existem menos restrições. Mas a criatividade é um dos pilares da comunicação da Adidas e, com certeza, teremos um material inovador para essa Copa”, afirma Bruno.
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