O Esporte Interativo anunciou, na tarde desta terça-feira (19), que irá transmitir o Brasileirão de 2019. O contrato vai até 2024. A emissora fechou contrato com 14 clubes: Atlético Paranaense, Bahia, Ceará, Coritiba, Criciúma, Fortaleza, Internacional, Joinville, Paraná, Paysandu, Ponte Preta, Sampaio Corrêa, Santa Cruz e Santos.
Para o torcedor, na prática, muito pouco mudará, uma vez que os direitos de transmissão da TV aberta ficarão ainda com a Rede Globo. No entanto, a partir de 2019, os clubes que fecharam com o Esporte Interativo não terão mais as partidas transmitidas pelos canais Sportv (pertencentes à Rede Globo). Esses times terão seus jogos transmitidos apenas pelos canais do Esporte Interativo.
O objetivo do canal é, entre outras coisas, fortalecer o futebol brasileiro. Atualmente, apenas a Rede Globo tem o direito de transmissão dos jogos do campeonato – a emissora negocia os seus direitos com a Band. Edgar Diniz, diretor-geral do Esporte Interativo, contou que os clubes que fecharam com a emissora receberão R$ 2 bilhões pelos direitos de transmissão.
“É um dinheiro que os clubes poderão contar para usar em benefício do próprio clube, como investir em infraestrutura, sanar dívidas e conseguir segurar promessas que são reveladas”, afirmou o executivo.
Com a novidade, como contou Diniz, os jogos poderão acontecer em um horário mais acessível ao público – atualmente, as partidas de futebol disputadas no meio da semana começam às 22h, o que inviabiliza, em muitos casos, o retorno do torcedor para casa.
O canal ainda fez, publicamente, algumas propostas, como chamar as arenas e os times por seus nomes, independente deste nome ser ou não uma marca comercial; exibir as marcas dos patrocinadores das equipes e dos estádios, de forma a valorizar essa propriedade e ajudar os clubes a aumentar ainda mais suas receitas e transmitir um número mínimo de jogos de cada time, independentemente do seu estado.
“O futebol é um esporte que precisa ser dividido”, disse Edgar Diniz.