Enquanto o embate sobre o fim ou não do impresso continua a dividir opiniões nos meios de comunicação, o jornal O Estado de S. Paulo tomou uma posição: não importa a plataforma e sim a qualidade da informação que um jornal renomado consegue transmitir. Essa é a mensagem que o veículo exibe em sua nova campanha institucional, que estreou neste domingo (25) – a primeira sob a criação da WMcCann, que conquistou a conta recentemente.
“Faz muito tempo que não fazemos um filme tão contundente. É um manifesto, tem força”, disse Renata Ucha, diretora de marketing do Estadão. O filme de 60 segundos, que entra na TV aberta e paga, aborda a instantaneidade e o excesso de informações que chegam diariamente às pessoas, sem que elas saibam que são as responsáveis por emiti-las e as suas respectivas origens, para depois afirmar que “nesta hora, você quer de volta a fonte confiável, a reputação, o compromisso, a coragem, o jornalismo com nome, crédito e qualidade em cada palavra escrita, impressa e lida no papel, na tela, no ar, tanto faz”. Isso seguido do novo slogan: “Quer saber?”, que substitui o “Qual o valor do conhecimento?”, e da frase “Viva o jornal”, quando desponta o logo do Estadão”.
“Este é o momento de se posicionar, passar força na comunicação para resgatar todo o valor que tem o Estadão de jornalismo confiável, fonte segura e analítica. É nesse momento de sobrecarga que o que irá se destacar é a marca pelo valor que ela tem. É essa nossa base que nos faz transitar tão bem”, afirmou Renata. Para ela, o reposicionamento privilegia a linha editorial do jornal. “O que nos diferencia é profundidade, análise e opinião. O “Quer saber” não é jogado, mas sim de saber mais, entender a realidade”, disse sobre o slogan.
A campanha terá uma segunda etapa, com outro filme, agora de 30 segundos e com um outro final, além da entrada em outras mídias, como impressa e rádio, bem como “forte campanha” no próprio Estadão.
