Nos últimos anos, as marcas aproveitam o sucesso dos realitys shows e realizam grandes investimentos em programas que utilizam essa fórmula. As empresas seguem na linha do dito popular “falem bem ou falem mal, mas falem de mim” e o retorno tem sido positivo, conforme revela estudo elaborado pela MITI Inteligência.
O estudo analisou a repercussão de programas do gênero no período de 25 de fevereiro a 2 de março, com destaque para o Big Brother Brasil, que está no ar pela Rede Globo.
Para Elizangela Grigoletti, gerente de inteligência e marketing da MITI Inteligência, durante o período de análise de repercussão dos programas na redes sociais, os realitys shows tem maior destaque na web nos dias em que seus participantes são submetidos a algum tipo de prova.
No caso do Big Brother Brasil, o público mostra estar atento no dia de prova do líder, do anjo, da comida e em dia de eliminação. As marcas que costumam patrocinar essas ações também são sempre lembradas nas mídias sociais.
Entre os cinco patrocinadores do BBB: Fiat, Unilever, Johnson&Johnson, Niely e Guaraná Antarctica, a montadora italiana é a que tem a maior exposição.
Segundo Grigoletti, a Fiat é alvo do maior número de citações na rede e mesmo com algumas declarações negativas, a exposição no programa garante a marca uma boa visibilidade e mostra que é benéfica.
Na opinião da gerente da MITI, apesar das críticas aos realitys shows, esses programas atraem público. Elizangela Grigoletti conta que o crescimento da mídia social, que é impulsionada por jovens, está direcionada com o comportamento do consumidor.
A profissional revela que o Big Brother Brasil acaba representando um direcionamento aos consumidores, que utilizam a rede como uma extensão do atração. Esse tipo de relação entre o programa e o consumidor acaba beneficiando as marcas que apostam nesse formato.
por Aline Bellatti Küller