Durante a premiação das “Empresas mais admiradas do Brasil”, realizada nesta segunda-feira (1º), em São Paulo, Mino Carta anunciou em seu discurso que o ex-presidente da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), Eduardo Rocha Azevedo, comprou 30% das ações da Editora Confiança e da Carta Capital, revista que promoveu o evento.

Durante sua fala, que precedeu a premiação, Mino Carta lembrou de uma história antiga de Azevedo, a quem chamou carinhosamente de “Coxa”, antes de anunciar o acordo. O jornalista contou que, quando Lula era presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema, eles precisavam de um mimeógrafo para imprimir o jornal ‘João Ferrador’. Na época, Carta procurou Azevedo, então presidente da Bovespa, e pediu o financiamento, afirmando que o jornal seria uma “obra prima”. “É uma aposta, porque ouviremos falar realmente desse senhor Lula”, parafraseou Carta, lembrando que, devido ao mimeógrafo cedido por Eduardo Rocha Azevedo, os sindicalistas puderam fazer uma greve geral que lançou o Luís Inácio Lula da Silva para a carreira política.

32 anos depois, segundo Mino Carta, Azevedo – hoje dono do fundo de investimentos Convenção – faz uma nova aposta comprando 30% da Editora Confiança. O jornalista não esclareceu detalhes sobre a transação.

Novo site

Durante a premiação, Mino Carta também anunciou que a Carta Capital reformulou totalmente seu site, em ação patrocinada pelo banco Itaú, único anunciante do portal.

por Felipe Collins Figueiredo