“Bonita camisa, Fernandinho!”, “Vai que…” ou “Não é nenhuma Brastemp!” são expressões extraídas de campanhas publicitárias que ganharam o repertório popular como bordões capazes de resumir, por assim dizer, uma ópera. Segundo a pesquisa O consumidor de mídia brasileiro, realizada pelo Kantar Ibope Media com dados do TGI (Target Index Group), comerciais são inspiradores. Para 61% da amostra, a publicidade exibida na televisão “é interessante e proporciona assuntos para conversas”.

Shutterstock

O tempo médio diário dos brasileiros ligados nos monitores de TV é de quatro horas e 28 minutos. Para 53% dos homens, a TV aberta é o canal. Para 51% do sexo feminino, a preferência é pelas de sinal fechado. Nos últimos cinco anos houve elevação de 77% no consumo de TVs por assinatura. A audiência masculina é composta de 47% da classe C e a feminina com 57% dos segmentos AB, respectivamente, na aberta e paga.

O rádio também está em alta. Para 44% dos entrevistados, é o meio contemplado diariamente. E para 27% das populações das regiões metropolitanas das regiões Sul e Sudeste, o rádio é fonte de entretenimento. A música é, para 88%, a principal fonte de interesse. Para 49%, o rádio é para notícias locais, enquanto 35% conferem as condições de trânsito. Os radinhos são os preferidos de 69%: 27% ouvem no automóvel e 18% em smartphones e celulares.

Os jornais são considerados os mais confiáveis como fonte de informação, segundo o TGI. O noticiário local é alvo de 82%; a Primeira Página, de 72%; o noticiário local, de 70%; o internacional, de 47%; e os esportes, de 46%. Os jornais, porém, despertam maior interesse dos homens, enquanto as mulheres optam pelas revistas.

A análise não excluiu os internautas. “O Brasil passa por uma democratização de acesso à internet. Nos últimos cinco anos, o consumo da rede cresceu 32% entre a população”, diz o TGI, que aponta as mulheres com 53% e os homens com 47% em quantidade de acessos. Para 64%, a web é disponibilizada via smartphones, para 48% por notebooks e 45% por desktops.