A ABTA (Associação Brasileira de TV por assinatura) e o Seta (Sindicato das Empresas de TV por Assinatura) anunciaram, nesta quarta-feira – em São Paulo, resultados do levantamento setorial-operadoras do primeiro trimestre de 2008. O faturamento total setor foi de R$ 2 bilhões, incluindo faturamento publicitário (R$ 2 milhões). Se comparado ao mesmo período de 2007, o aumento é de 25%.

A base total de assinantes de TV paga cresceu 13% em relação ao mesmo período de 2007, chegando a 5,4 milhões de residências em todo o Brasil. Os usários de internet em alta velecidade somaram 1,9 milhão, número 45% maior que o registrado no primeiro trimestre do ano passado. Neste período de 2008 o setor também registrou mais 14 mil empregos, aumento de 27% com relação ao ano anterior.

Estiveram presentes durante a apresentação o presidente da ABTA, Alexandre Annenberg, e Rubens Glasberg, presidente da Converge Comunicação, organizadora da feira e congresso ABTA 2008, que vai acontecer de 11 a 13 de agosto.

Também discutiu-se a questão do Projeto de Lei 29/2007, que entre outras medidas estabelece cotas de conteúdo nacionais para TVs por assinatura. De acordo com Annenberg, “a nossa crítica não refere-se ao conteúdo nacional, temos todo o interesse de difundi-lo. Acreditamos apenas que esse sistema de cotas é uma proposta ineficaz, que não garante a qualidade do conteúdo a ser oferecido.”

A questão das cotas, segundo ele, é uma questão menos fundamental do PL 29. “Durante esse evento (ABTA 2008) teremos um diálogo mais amplo e profundo sobre o PL 29, discutindo questões bem mais relevantes, como a entrada das teles no segmento de TV por assinatura”, afirmou Annenberg.

por Juliana Welling