A Fifa anunciou mudanças em seu sistema de apoio e patrocínio para as Copas do Mundo de 2018 e 2022, a serem sediadas na Rússia e no Catar respectivamente, alterando a categoria de apoiadores nacionais para regionais e abrindo possibilidades para que marcas de todo o mundo participem como patrocinadoras dos mundiais.
O atual modelo da Fifa, definido em 2007 e válido para os mundiais de 2010 e 2014, estabelece três níveis de patrocínio – os parceiros Fifa, os patrocinadores da Copa e os apoiadores nacionais. O primeiro comporta seis marcas, enquanto o segundo abre espaço para oito. Ambos permanecerão sem mudanças nos próximos mundiais.
Apenas o último sofrerá alterações segundo a nova estrutura comercial, que será estabelecida em 2015. Atualmente, a Copa do Mundo comporta oito apoiadores nacionais, mas nas duas próximas edições, serão abertas 20 cotas, sendo quatro por região pré-definida da Fifa (América do Norte, América do Sul, Europa, Oriente Médio e África e Ásia).
“A atual estrutura comercial se provou muito bem sucedida para as últimas duas edições da Copa do Mundo, sem deixar nenhuma cota sobrando. Nós, no entanto, sentimos que era tempo de mudar”, disse Thierry Weil, diretor de marketing da Fifa. Segundo ele, o motivo é a demanda. “Tendo observado nossa estrutura atual, ficou claro que há um interesse por parte das marcas em ampliar o escopo de engajamento dos apoiadores nacionais, e não apenas cobrir os países sede”, completou.
O executivo argumentou que o novo modelo oferece vantagens a marcas querem optar por um patrocínio mais localizado. “A abordagem regional oferece uma forma mais pontual aos afiliados comerciais de chegar ao seu público, oferecendo direitos que cobrem uma área geográfica significante às empresas que não querem ou não podem investir em um patrocínio global”, explicou Weil. “Por exemplo, uma companhia que está interessada na América do Sul pode agora adquirir os direitos correspondentes à região e não precisa comprar o pacote global”, finalizou.