Eduardo Saverin, co-fundador do Facebook, foi considerado norte-americano

A expansão do PIB e aumento do crédito nos últimos anos beneficiaram vários setores da economia nacional, especialmente a indústria de Tecnologia da Informação e Telecomunicações. Tais companhias incrementaram os aportes financeiros nas campanhas e ações de marketing e no saldo bancário de 30 brasileiros que integram a lista da revista Forbes dos bilionários de 2010.

A participação brasileira saltou de 18 para 30 nomes. Entre os estreantes está o banqueiro André Esteves, do BTG Pactual; o dono da Amil, Edson de Godoy Bueno e as famílias Villela e Moreira Salles, do Itaú Unibanco. A maior fortuna nacional continua sendo a do empresário Eike Batista, o oitavo homem mais rico do mundo, com patrimônio de US$ 30 bilhões. Embora brasileiro, Eduardo Saverin, co-fundador do Facebook, entrou na lista como norte-americano, já que é naturalizado. O jovem criador e ceo do Facebook, Mark Suckerberg mantem-se no ranking, já que suas posses aumentaram 238% em ano, para US$ 13,5 bi em 2010.

No segmento de Telecomunicação, o mexicano Carlos Slim mantem-se no ranking, com US$ 74 bi, e em TI estão os veteranos americanos Bil Gates (US$ 56 bi) e Warren Buffett (US$ 50 bi).

Dono da Amil, Edson de Godoy Bueno estreia no ranking

No Brasil, não raro as companhias desses bilionários tomam financiamento dos Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), através da BNDESPar, que em 2010 subscreveu 600 milhões de reais em debêntures conversíveis da MPX, de Eike Batista, por exemplo.

Enquanto isso, o Brasil fica de fora de ranking mundial das 199 melhores universidades , elaborado pelo diário The Times.  Em “Times Higher Education World Reputation Rankings”, Harvard, nos Estados Unidos, ficou no topo, e o país ainda tem mais seis universidades entre as dez primeiras do mundo, seguidos por duas do Reino Unido  e uma do Japão.

De acordo o último Censo da Educação Superior, 13 mil vagas, 56,7% do total oferecido em 2009 não foram preenchidas. E segundo o indicador de qualidade dos cursos de graduação e pós-graduação das instituições de ensino superior (IGC), cinco universidades receberam a pior classificação pelo Ministério da Educação (MEC): a Rio Verde (Fesurv), a Estadual de Alagoas (Uneal), Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), Estadual de Goiás (UEG) e Estadual de Roraima (Uerr).

Por Perla Rossetti