Editada pela Fundação Padre Anchieta, Mbaraka é a nova revista do mercado do segmento de música clássica e dança. A publicação será lançada em evento programado no Museu da Imagem e do Som (MIS), na próxima segunda-feira (19), às 19 h.
Dirigida pelo jornalista e presidente da Fundação, Paulo Markun, Mbaraka busca atender o público que gravita em torno da Rádio Cultura FM, emissora dedicada à música erudita. O primeiro número tem 234 páginas, com artigos e reportagens que abordam as duas artes.
Mbaraka tem capa em papel couche metalizado com reserva de verniz e miolo com couche fosco 110, além de dois cadernos com papel polen – nível que só pôde de ser obtido porque foi impressa na Imprensa Oficial do Estado de São Paulo.
“A publicação trata de questões urgentes, como a agonia das gravadoras especializadas que precisam reinventar seus negócios e a formação de público”, diz Gioconda Bordon, editora da revista e coordenadora do núcleo de Rádio da Fundação Padre Anchieta.
Publicação trimestral, a primeira Mbaraka presta homenagem a Heitor Villa-Lobos, cujo cinquentenário de morte é em novembro. A revista será vendida em livrarias e bancas por R$ 75.
Mbaraka é o nome de um tipo de chocalho sagrado utilizado pelos índios guaranis, que tinham no instrumento uma das bases de sua concepção religiosa.