A Rede Globo de Televisão está divulgando um novo folder institucional batizado de “Esta é a nossa missão”. A peça destaca que o que é exibido é reflexo do olhar de mais de sete mil profissionais disponibilizados para a operação. A área de recursos humanos exige R$ 1 bilhão por ano de orçamento para cobrir a folha de pagamentos. Profissionais de TV, com 30%, e recursos jornalísticos, com 28%, são os setores de maior impacto na distribuição da verba de recursos humanos. Em tecnologia, a implantação da publicidade virtual, desenvolvida em parceria com a israelense Orad, “é um novo paradigma de comercialização”, especialmente nas transmissões esportivas, como na Fórmula 1, onde os patrocinadores, como o Banco Real, têm merchandising virtual capaz de simular, por exemplo, uma agência bancária às margens da pista de Interlagos durante uma corrida. Sua cobertura abrange 5.441 municípios, equivalente a 99,7% da população do país, ou 159 milhões de telespectadores com a rede de 115 emissoras, incluindo as cinco próprias no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Recife e Brasília. A rede de afiliadas é composta por 110 emissoras, que representa uma audiência de 118 milhões de telespectadores. O relacionamento da Sucom (Superintendência Comercial), comandada pelo executivo Octávio Florisbal, que também está atuando interinamente na direção geral da emissora, abrange 5.600 agências de publicidade, 38.400 clientes e um volume de 12 milhões de comerciais exibidos anualmente na telinha global. Na área de merchandising, o destaque é o Domingão do Faustão. Apenas com a “Promoção Sorriso”, o programa recebeu 21 milhões de cartas. O merchandising social anotou sete mil cenas em 12 anos, como a que envolveu a personagem Camila, da atriz Carolina Dieckemann na novela “Laços de família”, que “impulsionou o aumento do interesse pela doação de sangue, órgãos e, principalmente, medula óssea”.
Paulo Macedo