O consumo foi o foco da apresentação de Felipe Mendes, diretor-geral da GfK, durante a conferência anual da empresa, realizada nesta quinta-feira (13), no Hotel Unique, em São Paulo. “Hoje, a experiência é mais importante. As pessoas estão se definindo muito mais pelo o que fizeram do que pelo que tem”, garantiu o especialista. 

Mendes falou ainda sobre tendências, que definiu como “mudanças de comportamento que geram valor para o futuro”. E uma dessas tendências, especialmente no caso do Brasil, é o envelhecimento. O topo da pirâmide tem se alargado, o que gera oportunidades, principalmente de venda. 

“O envelhecimento desperta discussões e novas oportunidades na sociedade”, disse.

 

André Ulsen/ Divulgação

Outro fator que, de acordo com o diretor-geral da GfK, desperta o consumo é a urbanização. “A extensão e o ritmo da urbanização varia muito em todo o mundo, mas temos como um bom exemplo o fato de que economias desenvolvidas são muito bem urbanizadas”, revelou Mendes.

 

Além disso, o executivo falou sobre outras oportunidades que, muitas vezes, passam despercebidas. Um exemplo é a quantidade de lares que ainda não tem televisão de LCD. “Um estudo revelou que, no Brasil, ainda existem 35% de lares que possuem televisão de tubo”, exemplificou. Na cidade de São Paulo, por exemplo, esse número é de 32%.

 

A educação também é outro fator que influencia na compra. “O desafio da educação é um ponto de vista social e de produtividade”, disse Felipe Mendes. “O consumidor globalizado tem expectativa alta, ele viaja, compra, consome”, completou.