O IAB Brasil (Internet Advertising Bureau Brasil) manterá Fábio Coelho na presidência. O conselho da entidade se reuniu nesta sexta-feira (25) para decidir o imbróglio nascido após a mudança de empresa do executivo, que deixa a presidência do iG em 1º de março para assumir a diretoria geral do Google Brasil.
Segundo o estatuto da entidade, a presidência é entregue não apenas ao executivo eleito, mas também à empresa que o mesmo representa. Como não estava previsto no documento a situação em questão, o conselho convocou uma reunião extraordinária, na qual, por unanimidade, a permanência de Coelho na função.
“Há cinco anos, quando o IAB Brasil estava começando, alguns portais e agências se juntaram para tornar a iniciativa possível, tornando-se sócios plenos. Ser sócio pleno significa ter uma contribuição anual mais significativa, auxiliando com os custos da entidade e tendo participação mais efetiva em suas ações e decisões”, explica Pedro Cabral, presidente do conselho do IAB Brasil. “Como retribuição decidimos que os principais representantes da instituição, especialmente seu presidente, sairia de um dos sócios plenos”, completou Cabral.
Por iG e Google estarem credenciadas como sócias plenas do IAB, os conselheiros decidiram que uma mudança em sua presidência seria injustificada e prejudicial, já que não haveria motivos claros para tal e o trabalho já em andamento poderia ser interrompido. “A decisão passa pelo bom senso. Quando elegemos um presidente, procuramos uma pessoa física para representar a entidade uma empresa que seja relevante para o mercado digital. Como o Google também é sócia plena, decidimos por não realizar qualquer mudança”, ressalta Cabral.
Atualmente, 13 empresas fazem parte do grupo AgênciaClick, DM9DDB, Globo.com, Google, iG, Microsoft, Phorm, R7, Grupo RBS, Terra, Turner, UOL, e Yahoo! “Qualquer empresa que atue no segmento digital pode pedir sua associação ao IAB Brasil. Temos portais, agências on e offline, provedoras de serviço, entre outras. A entidade examina suas credenciais e, uma vez aceita, ela pode optar por ser um sócio normal ou pleno. Ser pleno envolve uma maior contribuição financeira e, principalmente, uma participação mais ativa com as questões tratadas”, finaliza o presidente do conselho.
por Karan Novas