Nesta quarta-feira (19), a ABRE (Associação Brasileira de Embalagem) divulgou o resultado do Estudo Macroeconômico da Embalagem ABRE-FGV, realizado pelo IBRE-FGV com exclusividade para a associação. No primeiro semestre de 2009, o setor decresceu 9,67%, comparando-se ao mesmo período do ano passado. O resultado é reflexo da forte desaceleração sofrida pela economia brasileira com a crise mundial.

A previsão é de que haja um recuo de 6% na produção física de embalagem em 2009. A indústria deve fechar o ano com uma receita estimada de R$ 33,2 bilhões, número que corresponde a aproximadamente 1,1 % do PIB brasileiro no período.

O melhor desempenho em produção física no 1º semestre de 2009 ficou com a indústria de embalagem de papel, papelão e cartão (decréscimo de 5,82 % em relação ao mesmo período do ano anterior), seguida pela indústria de embalagens de plástico (decréscimo de 7,33%).

As exportações diretas tiveram faturamento de US$ 159.599 no 1º semestre, o que representa um decréscimo de 42,99% em relação ao mesmo período do ano passado. Já as importações de embalagens vazias tiveram um decréscimo de 3,56%, com faturamento de US$ 203.848 mil.

Os setores usuários de embalagem que apresentaram melhor desempenho em volume de produção foram a indústria farmacêutica (10,33 %), bebidas (5,24%) e perfumaria e cosméticos (1,32 %).