Acordo será de R$ 1 bilhão e prevê a exposição da marca em todos os eventos que acontecerão no complexo
Com valor acima de R$ 1 bilhão, o Mercado Livre assinou contrato de naming rights com a Allegra Pacaembu, concessionária do estádio do Pacaembu, que passa a se chamar Mercado Livre Arena Pacaembu. O contrato tem prazo de 30 anos.
O acordo inclui todas as dependências do novo Pacaembu (centro de convenções, quadra poliesportiva, piscina, quadra de tênis, hotel) e prevê a exposição da marca Mercado Livre em todos os eventos que acontecerão no complexo (shows, exposições, convenções e atividades esportivas, com destaque para o futebol).
"Estamos entusiasmados em anunciar essa parceria, que fortalece nosso compromisso com o esporte e também com a cultura, o lazer e a história de São Paulo. Muito além de uma ativação de marketing, essa é uma iniciativa estratégica para o grupo Mercado Livre pelo potencial de conectar nossa marca e nosso ecossistema de negócios a um equipamento urbano tão simbólico, como o Complexo Pacaembu. Com uma visão de longo prazo, queremos criar conexões duradouras, que estão alinhadas com o nosso propósito e princípios culturais”, afirmou Fernando Yunes, vice-presidente sênior e líder do Mercado Livre no Brasil.
Além disso, a parceria também prevê amplo espaço de mídia e benefícios que envolvem o ecossistema Mercado Livre, como Mercado Play, plataforma de streaming do Grupo, e o Mercado Pago, banco digital que passa também a ser o meio de pagamento oficial do Estádio.
A febre dos naming rights
Antes do Pacaembu, sete arenas já possuíam naming rights negociados — Allianz Parque (Palmeiras), NeoQuímica Arena (Corinthians), MorumBis (São Paulo), Ligga Arena (Athletico-PR), MRV Arena (Atlético-MG), Arena BRB Mané Garrincha (Brasília), e a Casa de Apostas Arena Fonte Nova, em Salvador (BA).
Segundo Ivan Martinho, professor de marketing esportivo da ESPM, o modelo de negócio é uma estratégia que já é adotada em casas de shows e teatros há mais de duas décadas, mas que, dentro do universo esportivo, se intensificou após a Copa do Mundo de 2014.
“Contratos de naming rights são uma receita importantíssima na composição de um plano de negócios de qualquer equipamento de esporte e entretenimento. Quanto maior investimento na indústria, mais o segmento se desenvolve e tem a capacidade de se aproximar da experiência oferecida em outras regiões de mercado mais maduro como América do Norte”, afirmou o docente.