Parece que a combinação esporte e música tem funcionado muito bem para o Allianz Parque. Em outubro, a arena alcançou a venda de todos os seus 160 camarotes e está com fila de espera.

A procura cresceu cerca de 30% neste segundo semestre: de um lado, o Palmeiras, que briga pelo título brasileiro e deve ir à Libertadores, do outro shows anunciados para 2020, como Kiss, Backstreet Boys, Billie Eilish e Taylor Swift.

Se somadas, as 90 corporações que ocupam os espaços têm um patrimônio que chega a mais de R$ 200 bilhões.

A arena não abre a receita total gerada pela área. Os contratos variam de um a cinco anos, com investimentos que podem chegar a R$ 600 mil por temporada. A média dos acordos fechados recentemente é de três anos.

Márcio Flores, diretor de marketing e novos negócios do Allianz Parque, explica que o grande benefício para as marcas está no relacionamento. “Circulam pelos nossos corredores os maiores empresários, autoridades e personalidades do país. Criamos dentro do estádio uma comunidade de negócios, em que marcas e profissionais se relacionam”, diz.

Entre as empresas presentes nos dois andares de camarotes estão Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Claro, JBS, Cielo, Allianz Seguros, Crefisa, Prevent Sênior, Seara, Pine, Banco Original e Tokio Marine. E há cerca de 20 companhias na fila espera, a maior parte do setor de serviços.

“Estamos habituados com a tradicional fila dos shows, mas termos de empresários é uma novidade muito boa. As empresas estão investindo mais no mercado de grandes eventos e valorizam ambientes como os nossos, em que é possível criar network, estreitando os relacionamentos B2B”, diz.

Entre as marcas que fizeram ações na arena neste semestre está a Seara que criou o Lounge Q para a campanha #BaconLovers. Também aconteceram ações em camarotes pontuais, como a apresentação de holografia em 5G que a Claro fez em parceria com a Ericsson, durante o show de uma orquestra. Mas essa opção também está indisponível agora.