Esta semana o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou uma série de dados na Pnad C (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) TIC 2016: Acesso à Internet e à Televisão e Posse de Telefone Móvel Celular para Uso Pessoal. Os domicílios foram pesquisados ao longo do último trimestre de 2016.
O estudo aponta, por exemplo que o Brasil fechou 2016 com 116 milhões de pessoas conectadas à internet, o que representa 64,7% da população com idade acima de 10 anos – 94,6% deles se conectaram via celular. Das 63,4 milhões de pessoas com 10 anos ou mais de idade que não utilizaram a internet, 37,8% não sabiam usar, 37,6% alegaram falta de interesse e 14,3% por considerar o serviço caro.
O celular estava presente em 92,6% dos 69,3 milhões de domicílios. Na população de 10 anos ou mais de idade, 22,9% (41,1 milhões) não tinham celular por considerar caro o preço do equipamento (25,9%), falta de interesse (22,1%), usar o celular de outra pessoa (20,6%) e não saber usar (19,6%).
Na população de 10 anos ou mais que utilizou a Internet, cerca de 95% das pessoas que acessaram a internet utilizaram celular, 63,7% pelo microcomputador, 16,4% via tablet, 11,3% pela televisão e menos de 1% por outro equipamento eletrônico.
Em 48,1 milhões de residências (69,3%) havia uso de internet, com o celular sendo o equipamento de acesso mais usado: em 38,6% ele foi o único . Em segundo, o computador, como único meio de acesso em apenas 2,3% das residências, embora estivesse presente em 57,8% delas. O tablet ficou na terceira posição (17,8%), seguido pela televisão (11,7%) e outros equipamentos (1,3%).
Nos domicílios sem uso da internet, os motivos alegados foram falta de interesse (34,8%), serviço de acesso era caro (29,6%), nenhum morador sabia usar (20,7%), serviço de acesso não estava disponível na área (8,1%), equipamento necessário era caro (3,5%) e outro motivo (3,3%).
De 69,3 milhões de domicílios, a televisão estava presente em 67,4 milhões (97,2%), num total de 102,6 milhões de aparelhos. Destes, 63,4% eram de tela fina e 36,6%, de tubo. Mais de 48 milhões de domicílios (71,5%) tinham televisão com conversor para receber o sinal digital de TV aberta, mas em 10,3% (6,9 milhões) não havia aparelho com conversor, não recebiam sinal por antena parabólica e nem tinham serviço de televisão por assinatura. Nos domicílios sem acesso ao serviço por assinatura, mais da metade (55,5%) não o tinham por considerá-lo caro.
Banda larga foi utilizada por 99,7% dos domicílios com internet, enquanto o acesso discado era utilizado em somente 0,6% das residências. A banda larga móvel (3G ou 4G) estava em 77,3% dos domicílios com internet e a fixa em 71,4%. Em quase metade (49,1%) dos domicílios com internet havia os dois tipos de banda larga.
Havia celular em 92,6% dos domicílios, telefone fixo em 33,6% e 5,4% não havia qualquer tipo de telefone. Da população de 10 anos ou mais, 77,1% tinham celular para uso pessoal: O percentual dos usuários foi mais baixo no grupo etário de 10 a 13 anos (39,8%), subiu no de 14 a 17 anos (70%) e alcançou os maiores níveis nos de 25 a 34 anos (88,6%) e de 35 a 39 anos (88,2%), passando a cair nos seguintes até atingir 60,9%, entre os idosos, com 60 anos ou mais.
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