Decisão acatou o pedido da empresa de Mark Zuckerberg, que apontou que a proibição poderia repercutir na disponibilização dos seus serviços no país
A Meta, empresa proprietária do Facebook, Instagram e Facebook, conseguiu suspender a ordem judicial que impedia a empresa de usar a marca no Brasil.
No dia 28 de fevereiro, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo determinou que a empresa de Mark Zuckerberg parasse de usar o nome no país dentro de 30 dias, mas neste último fim de semana, o conglomerado estadunidense de tecnologia e mídia social recorreu à ação, que foi acatada pelo desembargador Heraldo de Oliveira Silva.
De acordo com o g1, a decisão atendeu à alegação da Meta americana de que a proibição "pode repercutir diretamente na disponibilização dos seus serviços de redes sociais no país".
Contexto
O embrolho começou quando a empresa brasileira Meta Serviços em Informática entrou na Justiça para reivindicar o uso do nome no país, uma vez que ela já detinha os direitos sobre a marca concedidos 2008, quando o Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) acatou o pedido do registro da marca feito em 1996.
A empresa também afirmou que, por conta da duplicidade, já havia sido citada em mais de 100 processos da empresa estadunidense.
Em contrapartida, a controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp mudou para o nome "Meta" em 2021, em um movimento da empresa de se estabelecer no mercado de metaverso.