O lámen instantâneo nasceu no Japão em 1958, pelas mãos de Momofuku Ando. A ideia de adaptar esse tradicional prato oriental para que ele ficasse pronto em apenas três minutos surgiu ao observar as longas filas para comprar alimentos após a 2ª Guerra Mundial, durante o período de racionamento de comida. Aqui no Brasil, a moda não só pegou como Miojo, o produto mais famoso da Nissin virou sinônimo de categoria. E é com ele que muita gente arrisca seus primeiros passos pilotando um fogão.
Embalado pelo sucesso do produto, a Nissin oficializou o dia 25 de agosto como o Dia do Miojo. E assim como já fez nos últimos dois anos, sempre em parceria com a F/Nazca S&S, lança um projeto aliando o macarrão instantâneo com uma gastronomia mais sofisticada. No próximo domingo (25), a cidade de São Paulo irá sediar a Escola de Culinária Mais Rápida do Mundo, projeto criado pela agência e que também celebra os 55 anos da invenção do produto. O “curso básico” promete o aprendizado do Miojo em apenas três minutos, como deve ser, e todos os inscritos podem seguir para a “pós-graduação”, onde aprenderão com chefs renomadas receitas criadas por eles mesmos.
São esperados 300 alunos para o curso de “Miojologia”, que, para ganhar o diploma, terão que apresentar seu MCC (Miojo de Conclusão de Curso) para mestres – ou melhor, chefs – como Morena Leite (Capim Santo), Luiza Hoffmann (Figo Gastronomia) e Tatiana Szeles (ex-Boa Bistrô). O evento é gratuito, mas restrito ao número de vagas disponíveis. As inscrições devem ser realizadas antecipadamente por meio de cadastro digital no site oficial da Nissin.
Segundo Alessandra Elias, gerente de marketing da Nissin-Ajinomoto, a ideia da ação é criar uma experiência completa ao lado dos “futuros chefs miojeiros”. “É por isso que estamos tendo o cuidado de preservar ao máximo o ambiente didático de uma escola de gastronomia como, por exemplo, formar turmas com um número confortável de alunos”, ressalta.
Cases
Desde 2011, a F/Nazca tem criado cases para comemorar o Dia do Miojo. Em 2011, chefs paulistanos como Carla Pernambuco, do Carlota, serviram em seus restaurantes receitas exclusivas com o produto. A mídia espontânea gerada pela ação foi bem maior do que o próprio evento. E até outros chefs estrelados acabaram enviando suas receitas com o lámen.
Já em 2012, também utilizando chefs estrelados, a agência e a Nissin lançaram o livro “Meu miojo – receitas e histórias”, que, segundo Alessandra, somado ao evento de 2011, colocou a marca em uma situação única. “E deu ao consumidor uma perspectiva diferente sobre seu consumo”, diz. A obra, em suas 100 páginas, trouxe receitas de 14 renomados chefs do país, casos de Erick Jacquin (La Brasserie) e Emmanuel Bassoleil (Skye/Hotel Unique), e prefácio de Josimar Melo, um dos mais conhecidos jornalistas especializados em gastronomia.
“Agora, em 2013, nosso objetivo é aproximar um pouco mais essa realidade do consumidor, fazendo com que participe ativamente da ação, pois é ele quem, de fato, irá preparar, cozinhar e comer o seu lámen, só que com um temperinho diferente”, afirma Alessandra. “E esse diferente é o que torna o Miojo tão versátil e democrático ao mesmo tempo. A imaginação do cozinheiro faz o produto variar da praticidade dos três minutos aos mais rebuscados pratos da culinária”, completa.