Daniel Canello, diretor-executivo do Estadão, fala sobre novidades na área de negócios e projetos especiais para o mercado anunciante

Estúdio do Grupo Estado para criação de conteúdo para marcas, o Blue Studio passa a ter direção centralizada em um único executivo, Daniel Canello. O diretor-executivo do Estadão Blue Studio passa a ser responsável pela área junto a um time multidisciplinar de seis gerências: Planejamento, Criação, Comunicação e Estratégia, Conteúdo, Eventos e Customer Success.

Segundo o Estadão, o braço soma quase mil projetos elaborados, além de 300 executados e mais de 1 bilhão de impactos para uma audiência qualificada. "Nosso objetivo é promover um ecossistema de canais, seja ele digital ou físico", disse Canello.

Daniel Canello: "Executamos mais de 300 entregas por ano"/Foto: Divulgação

Quem está no comando do Blue Studio hoje? Como é a estrutura?
Estou à frente da gestão do Estadão Blue Studio desde o início de 2023. Enquanto diretor-executivo, passei a ser responsável pela área junto a um time multidisciplinar de seis gerências, que compõem toda a esteira de produção da área, divididas em: Planejamento, Criação, Comunicação e Estratégia, Conteúdo, Eventos e Customer Success.

O Blue Studio se posiciona como o estúdio de conteúdo do Estadão para as marcas?
Exatamente, mas vamos um pouco além desse escopo. O Estadão Blue Studio é uma área de negócios e projetos especiais, e integra a macroestrutura de Mercado Anunciante dentro do Grupo Estado. Somos responsáveis por desenvolver novos formatos de receita publicitária para o grupo, criar e executar projetos de conteúdo para marcas, elaborar estratégias de negócio com o time comercial e comunicar nossas iniciativas para o mercado publicitário.

Há quanto tempo foi lançado e o que ele representa em termos de faturamento para o grupo?
O Blue Studio deu seus primeiros passos em 2021, durante a terceira fase do processo de transformação digital do Estadão e do Grupo Estado. Hoje, dois anos depois da sua criação, o Blue Studio já representa mais de 40% da receita publicitária do Grupo Estado.  

Quantos projetos já foram executados pelo Blue Studio? E em quais mídias eles são executados?
Executamos mais de 300 entregas por ano, com uma alta taxa de recorrência anual acima de 60%. Também temos uma ótima taxa de conversão das concorrências e projetos apresentados, próxima de 30%. No geral, nossas entregas são ancoradas no digital, mas com uma distribuição multicanal. Buscamos, sempre, ativar o público-alvo dos projetos nos diversos ambientes onde nossa audiência está conectada. Nosso objetivo é promover um ecossistema de canais, seja ele digital ou físico. Hoje, temos projetos se desdobrando entre redes sociais, mídia programática, podcast, vodcast, impresso, rádio, eventos e até ativações de marca.

Quais foram os principais cases?
Temos cases nos mais diversos setores, muitas vezes com mais de uma empresa. Mas, em destaque estão a criação de novas plataformas de conteúdo especializado, como o Bora Investir, da B3; o E-Investidor, para Ágora Investimentos; e o Expresso Na Perifa, para a 99.
 
Quais são as novidades do Blue Studio para o mercado publicitário?
Estamos muito animados com as possibilidades e oportunidades que vêm surgindo para projetos ligados a soluções tecnológicas de open innovation. Queremos desenhar novos formatos de brand experience para ativações de marcas, e explorar ao máximo o potencial de audiência com novas frentes de conteúdo em canais e plataformas de mercado.
   
Como o Blue Studio se diferencia de outros concorrentes do mercado?
Acredito que nosso diferencial está na capacidade de gerar valor e entregar resultado em todas as etapas do funil. Temos um time muito bem preparado para criar, executar e gerir projetos de grande complexidade, tática e tecnológica. E, logicamente, estar ancorado na marca Estadão, com toda credibilidade do Grupo Estado, o que faz do Blue Studio um ambiente brand safety de destaque.