O governo americano monitorou negócios da Odebrecht no exterior e levantou suspeitas de corrupção em obras durante a segunda gestão de Luiz Inácio Lula da Silva. Alguns telegramas confidenciais do Departamento de Estado americano, revelados pelo grupo Wikileaks, relatam relações da empreiteira com governantes estrangeiros e Lula como defensor dos interesses da Odebrecht no exterior.
Em 2008, a embaixada americana em Quito, no Equador, descreve que o presidente Rafael Correa pressionou empresas brasileiras e, ainda, o chefe da Secretaria Anti-Corrupção do Equador, Alfredo Vera, levantou questões sobre preços e financiamento de contratos da Odebrecht. Em 2007, outro telegrama afirma que Lula viajou para a Angola e auxiliou nas negociações da Odebracht e as angolanas Sonangol e Damer para construir uma usina de etanol e eletricidade.