Lei Cidade Limpa consolidou a ideia de transformar o espaço urbano em uma vitrine viva para ideias e reforçar a presença das marcas
A mídia OOH (out of home) vem ganhando cada vez mais espaço na publicidade com os recursos digitais que garantiram ao meio uma maior eficácia de penetração e, consequentemente, de engajamento dos consumidores. A geolocalização é apenas um dos muitos assets favoráveis que ainda contam com programática e retail media nas suas ofertas às agências e anunciantes. São Paulo é benchmark no OOH e no seu aniversário de 471 anos no próximo sábado (25), seu valor agregado se materializa com uma oferta esteticamente mais correta e sustentável.
De acordo com o Cenp (Fórum da Autorregulação do Mercado Publicitário), em 2023 a mídia outdoor contabilizou faturamento de R$ 2,539.971 bilhões, com share de 10,80% do bolo publicitário, que foi de R$ 23,4 bi no período. No primeiro semestre de 2024, o resultado foi de R$ 1,182.949 bi, com 11,20% de market share. Mas, de acordo com análise da Mordor Intelligence, em 2024 o segmento movimentou globalmente US$ 23,06 bilhões com previsão de ultrapassar os US$ 46 bi até 2029. O otimismo também contagia o mercado brasileiro com novas ferramentas de inteligência artificial e realidade aumentada.
A cidade de São Paulo é a protagonista e concentra mais de 50% do faturamento. E, por meio da Lei Cidade Limpa, de 2007, a capital paulista exerceu papel crucial na transformação do OOH no país, nas palavras de Ana Célia Biondi, diretora-executiva da JCDecaux.
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“Essa legislação foi um divisor de águas para o nosso setor, exigindo a remoção de publicidade excessiva e desorganizada, valorizando a paisagem e gerando uma abordagem mais estratégica e eficaz no uso do mobiliário urbano. Podemos dizer que, no Brasil, o OOH se divide entre pré e pós-Lei da Cidade Limpa. A Lei Cidade Limpa permitiu a regulação do nosso setor, o que possibilitou as empresas investirem no segmento, fazendo com que o OOH se tornasse uma fonte de receita, prestação de serviços, oportunidade de negócios, inovação e de informação de qualidade para a capital paulista”, ressalta Ana Célia, lembrando ainda que o trade ampliou investimentos em tecnologia, novos produtos, inteligência de dados, interação e criatividade.
“São Paulo se destacou ao redefinir a estética urbana e demonstrar como o OOH pode coexistir harmonicamente com o ambiente das cidades, tornando-se referência nacional em práticas sustentáveis e inovadoras de publicidade exterior, além de contribuir para que as cidades se tornem mais acolhedoras e eficientes”, situa a principal executiva da JCDecaux no país.
Leia a matéria completa na edição do propmark de 20 de janeiro de 2025