O marketing esportivo tem se consolidado como uma estratégia assertiva de contato com consumidores, uma vez que, ao associar eventos esportivos, equipes ou atletas, às marcas, existe ganho de visibilidade e fortalecimento de imagem, alcançando diferentes perfis.
Grandes competições oferecem plataformas publicitárias que atingem audiências massivas, enquanto as redes sociais amplificam as mensagens e potencializam o alcance das ações.
O público brasileiro é naturalmente engajado com esportes, sendo um território fértil para que marcas consigam acessar públicos diversos com estratégias direcionadas.
Vale destacar que 8 em cada 10 pessoas que acompanham futebol, por exemplo, conhecem os patrocinadores dos clubes, e destes, 32% priorizam produtos e serviços oferecidos por essas marcas, a fim de apoiar
os times¹.
Um exemplo de espaço promissor para aplicação e desenvolvimento do marketing esportivo é a presença na National Football League (NFL) e a National Basketball Association (NBA). A NFL já reúne mais de 41 milhões de fãs brasileiros e realizou seu primeiro jogo oficial no país em 2024, atraindo mais de 50 mil pessoas².
Já a NBA fortalece sua base por meio de ações como a NBA House e transmissões em canais abertos. Ambas demonstram como o engajamento do público com esportes pode ampliar as oportunidades para marcas que desejam construir presença sólida nesse território.
Entretanto, a paixão dos brasileiros permanece sendo o futebol, com campeonatos que atingem as maiores audiências, acompanhado por 78% do público, segundo a pesquisa ‘Consumidores de conteúdos esportivos’, encomendada ao Opinion Box pelo Resenha Digital Clube, e movimentando milhões de pessoas em todo o país, seja nos estádios ou assistindo pela televisão.
No Brasil, assim como em outros países do mundo, o esporte reúne as pessoas e tem tudo a ver com comer juntos, principalmente o churrasco. De acordo com um estudo realizado pelo time de CRM&Insights da BRF em 2024, entre as ocasiões de consumo para o churrasco, os dias de futebol são os favoritos dos brasileiros, com 200.955 menções no “X” (Twitter).
Já no futebol americano, os torcedores possuem a tradição do tailgate, reuniões pré-jogo com um cardápio que destaca o preparo na brasa. Essa semelhança entre as duas culturas destaca hábitos dos torcedores que enfatizam um potencial importante de alcance para marcas de alimentos.
Esse contexto de consumo coletivo associado à vivência esportiva, cria oportunidades valiosas para que marcas construam vínculos afetivos com o público ao estarem presentes nos momentos em que torcer e celebrar se misturam, sendo parte da experiência do torcedor, não apenas como anunciantes, mas como elementos da memória afetiva construída em torno do esporte.
Inserida neste contexto, a BRF expande sua presença no marketing esportivo com patrocínios estratégicos — que vão desde a NFL e a NBA, Copa do Nordeste, transmissões do Campeonato Brasileiro, time do Cruzeiro e até apostas locais, como o time de futebol de salão Concordiense, da cidade onde nasceu a marca Sadia.
Com suas marcas líderes, Perdigão e Sadia, a empresa ressalta a sinergia de seus produtos com ocasiões de consumo esportivas.
Dessa forma, ao investir em ligas globais e no futebol nacional, a BRF segue com sua estratégia de estar onde o consumidor está, promovendo a conexão do sabor com a energia de torcer junto.
¹Fonte: Pesquisa ‘Consumidores de conteúdos esportivos’, encomendada ao Opinion Box pelo Resenha Digital Clube (2024)
²Fonte: SPTuris em parceria com a National Football League (NFL)
Luiz Franco é diretor de marketing e inovação da BRF