A tecnologia é, sem dúvida, o principal motor de transformação dos mercados. Seja em maior ou menor escala, o futuro de qualquer indústria hoje está ligado a algo inovador que envolva dados e algoritmos. E com o mercado editorial não é diferente, sendo talvez um dos setores mais impactados pelas mudanças no ecossistema digital.

Nos últimos anos, vimos uma transição gigantesca: as TVs se tornaram conectadas, os rádios saíram do dial e os podcasts conquistaram seu espaço. Os veículos impressos se reinventaram para estar presentes nas novas telas. Até o PropMark acompanha essa evolução, vendo suas edições impressas atingirem um novo público nas versões online e nas redes sociais.

Hoje, ainda temos portais de notícias nativos digitais que se transformaram em plataformas multiplataformas para atender a todas as necessidades e expectativas dos consumidores. Os hábitos de consumo de informação e entretenimento mudaram de forma radical, impulsionados pela tecnologia, e reter a atenção do público nesse mar de opções é um grande desafio para o mercado. Mesmo sendo consumidores ávidos, como aponta o Relatório Digital 2024, os brasileiros passam em média 9 horas por dia online. No entanto, no vasto universo da internet, a abundância de informações acaba gerando dispersão e distração.

É por isso que o Terra, que acompanhou essa transição ao longo dos últimos 25 anos, investe em uma estratégia crossmedia phygital, criando uma plataforma que mistura entretenimento, serviços digitais e conteúdo. Para atrair a atenção da nova geração é fundamental oferecer um conteúdo cada vez mais personalizado. A mudança para plataformas digitais ocorre por uma série de motivos, como acesso instantâneo, mobilidade e interatividade.

Não basta apenas criar conteúdo, é necessário que ele esteja inserido no contexto certo, na linguagem do público e nos canais onde a audiência já está. O movimento hoje vai muito além de apenas estar presente digitalmente; é sobre criar experiências relevantes e integradas, tanto no ambiente online quanto no offline. Temos no Terra perfis segmentados buscando cada vez mais construir comunidade entre temas como mulheres, meio ambiente e finanças.

Do ponto de vista do leitor, essas mudanças criaram um novo modelo de negócios. Para o mercado publicitário, a reinvenção da mídia trouxe desafios, mas também oportunidades de conectar marcas com seu público de maneira mais eficaz. O mercado exige inovação constante e precisamos fazer um movimento que realmente rompa paradigmas e olhe para o novo de forma estratégica.


Os portais começaram a investir em dados de primeira mão (first-party data) para personalizar as experiências e melhorar a eficiência dos anúncios. O conceito de retail media, que une mídia e comércio digital, também se expandiu, permitindo que os veículos de mídia se tornassem plataformas para recomendação de produtos e serviços.

No Terra, temos a Vivo Ads que fortalece nossa posição no mercado publicitário, criando novas oportunidades de monetização e proporcionando anúncios mais inteligentes e direcionados. Um exemplo disso é o ‘Vivo Free’, produto que usa microgeolocalização para criar campanhas hiperpersonalizadas em tempo real e Vivo Ads Track que permite compra de mídia com enriquecimento de dados em qualquer plataforma.

Nosso papel é ser mais do que apenas uma ferramenta, mas uma extensão da estratégia de negócios dos nossos clientes, ajudando-os a crescer de maneira inteligente, fundamentada em dados reais e em constante evolução

Nos 25 anos de história do Terra, ficou claro que a tecnologia se tornou uma grande aliada do mercado editorial. Aquela preocupação com a automação excessiva dos processos foi substituída pela empolgação gerada pelas novas oportunidades trazidas pelas ferramentas tecnológicas.

E a ‘próxima’ revolução já está em andamento, com a integração mais profunda da inteligência artificial no processo editorial e produto. A personalização dos planos de mídia, os insights criativos e a otimização já são realidade, assim como a atenção à qualidade editorial e o respeito aos direitos autorais. No entanto, o verdadeiro impacto da IA vai depender não só da tecnologia, mas da coragem e inovação com que os líderes editoriais a abraçam e a utilizam de forma equilibrada.

Aqui no Terra, nossa experiência ao longo do tempo mostra que apostar na inovação e incorporar a tecnologia foi, e continua sendo, a escolha certa. Já estamos prontos para os próximos 25 anos!

Claudia Demase é diretora do Terra & Vivo Ads