Mais dois sócios deixam a Prole, agência fundada há 10 anos para ser uma agência focada em “influenciar a opinião pública” e que tem como principais clientes o governo do Estado do Rio de Janeiro e as prefeituras do Rio de Janeiro e de Niterói. Estão de saída André Eppinghaus e Flávio Horácio Azevedo – dois dos sócios originais da operação –embora o fato não tenha sido anunciado oficialmente e nenhum dos profissionais esteja comentando o assunto.
Eppinghaus é redator e tem 20 anos de carreira em propaganda, tendo passado pelas agências DPZ, JWT e Ogilvy. Tem outros projetos em vista que não incluem necessariamente a publicidade. Flávio Horácio também é redator e trabalhou 11 anos em grandes agências como JWT, Fischer, W/Brasil e Ogilvy. Entrou na Prole em 2006, trabalhou com o agronegócio, mercado imobiliário e projetos relativos às Olimpíadas de 2016 e há cinco anos liderava a operação paulistana. Sabe-se que ele leva com ele os clientes da área privada que atendia em São Paulo.
No ano passado, outro sócio deixou a empresa: João Paulo Pereira, o diretor de arte que fundou a Prole há 10 anos. Permanecem cinco sócios na Prole: Renato Pereira, Luiz Loffler, William Passos, Marcelo Carneiro e Eduardo Villela. A empresa também mantém escritório em Brasília e tem entre seus clientes Associação Nacional de Defesa Vegetal, Monsanto, Santander, Fundação Lemann, Picnic, Vitacon e o grupo EcoRodovias.
