Oscar Colucci, à direita. com Edney Narchi (Conar) e Enio Vergeiro (centro), da APP

Vitimado por complicações da Covid-19, o publicitário Oscar Colucci faleceu neste domingo (13). Foi considerado um profissional exemplar e participativo na defesa do negócio da propaganda em instituições como Abap (Associação Brasileira das Agências de Publicidade) e Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publiitária).

No seu legado, além da postura ética, estão campanhas como “O tempo passa, o tempo voa e a poupança Bamerindus continua numa boa”.

Colucci começou sua carreira com apenas 16 anos “como uma paixão”, como gostava de frisar. Seu primeiro emprego foi como contato comercial na revista Visão. Depois atuou na J. Walter Thompson. Mas retornou ao meio revista nos títulos Veja, Claudia, Quatro Rodas e Placar na extinta Editora Abril. Workaholic declarado, Colucci abriu a Colucci Propaganda em 1973. E comandou o negócio até o encerramento da operação em 2009.

“Deixa uma parte importante da história da propaganda brasileira”, destacou o jornalista Adonis Alonso, no seu blog, ele que acompanhou de perto a trajetória de Colucci.

“Nós temos como dever anunciar o produto e explicá-lo ao consumidor e temos que fazer isso de forma clara e verdadeira. Conseguir combinar competência, criatividade e garra com inteligência e emoção -este é o maior desafio da propaganda”, afirmou Oscar Colucci à coluna Arena do Marketing da Folha de S.Paulo.