O mercado publicitário se reuniu no MuBE (Museu Brasileiro da Escultura), nesta terça-feira (4), para a apresentação oficial da Otima Concessionária de Exploração de Mobiliário Urbano, criada para administrar os abrigos e totens indicativos de parada de São Paulo, após licitação realizada pela prefeitura em 2012. A empresa é fruto de uma sociedade da Odebrecht Transport com a Rádio e Televisão Bandeirantes, a APMR Investimentos e Participações e a Kalítera Engenharia.
A concessão marca a volta da mídia exterior de forma ordenada após seis anos da Lei Cidade Limpa. “Vejo esse retorno de forma extremamente positiva para a cidade. Quando a prefeitura decidiu pela retirada de todas as peças, havia muita desorganização. Agora, a mídia surge de maneira sustentável e gera um círculo vicioso positivo: o governo não gasta com a manutenção dos pontos, a população tem um equipamento de primeiro mundo e os anunciantes ficam mais próximos dos consumidores”, diz Violeta Noya, presidente da Otima.
No momento, 362 novos abrigos com faces para publicidade foram instalados na capital. Até o fim do ano, eles devem ser 1.400. A substituição de todos os antigos abrigos e totens está prevista para 2015. Segundo Violeta, os novos modelos, assinados pelo designer Guto Indio da Costa, têm tido excelente aceitação por parte do mercado. “No momento, temos acordo firmado com 16 agências e 22 anunciantes – outros 100 já têm propostas a oferecer”.
A executiva aponta manutenção constante e compromisso com os parceiros como diferenciais da Otima. “Fazemos visitas ao mobiliário, tiramos fotos, entregamos relatórios, estamos sempre em contato direto com os envolvidos”, enumera. Ambev (Brahma), Telmex (Net) e Visa foram as primeiras empresas a investirem no projeto. No acordo, cada uma tem direito a utilizar 10.800 faces até dezembro de 2014, além de ter prioridade na escolha das datas e exclusividade para a categoria da marca durante as semanas da Copa do Mundo.
Neste ano, a cidade também deve receber os primeiros abrigos com painéis digitais de tela touch screen. O produto é importado. “É uma vantagem para marcas mais contemporâneas, associadas à tecnologia, e sem dúvida oferece uma possibilidade de segmentação muito específica”, destaca Violeta.
