Durante a comissão “As empresas de comunicação brasileiras, o mercado global e a Marca Brasil”, presidida por Ricardo Scalamandré, da Globo Internacional, os integrantes Fernando Figueiredo, da Bullet; Carla Sá, da F/Nazca S&S; Marcio Utsch, da Alpargatas; Washington Olivetto, da WMcCann e Nizan Guanaes, do Grupo ABC, analisaram a presença do país no mercado internacional.

Para Utsch, as marcas precisam preservar suas características locais caso desejem conquistar o mercado exterior. “Se uma companhia quer se internacionalizar, ela precisa, antes de tudo, ter liderança local. Caso ela não tenha essa liderança e se aventure lá fora, vai apenas perder dinheiro. Hoje, consideramos Havaianas uma companhia internacional, já que 32% de sua receita é proveniente de operações no exterior. Nossa meta é, até 2015, nos transformarmos em uma companhia global. Temos consciência de que ainda falta muito para isso, mas sabemos que, para alcançarmos esse objetivo, precisamos manter as crenças locais”, afirmou. “Seja qual for o projeto, a maneira de torná-lo mais internacional é preservando-o absolutamente local”, corroborou Olivetto.

Utsch aproveitou a ocasião para celebrar os 50 anos de Havaianas, completados nesta terça-feira (29). “É muito bom ver que a marca, apesar de seus 50 anos de vida, reinventa-se a cada momento. Nós consideramos Havaianas uma espécie de ‘embaixadora’ do Brasil no exterior, já que levamos para o mundo todo o espírito e a identidade do país”, destacou.