Uma das unidades da Perestroika: estilo diferenciadoA Perestroika, escola de atividades criativas criada em 2007 em Porto Alegre por Felipe Anghinoni e Tiago Mattos, expande suas fronteiras e abre mais duas unidades: uma em São Paulo, com a sócia Mariana Gutheil, e a outra no Rio de Janeiro, com Jean Rosier de sócio. A escola promove cursos em diferentes áreas, como comunicação, moda, empreendedorismo, gastronomia e até aulas de skate para mulheres. Todos eles, de acordo com Anghinoni, com algo em comum: uma abordagem inovadora, usando recursos como a teatralidade e a interatividade. “Os cursos tem uma pegada humana forte , pois acreditamos que não existe aprendizado sem emoção. E a gente busca gerar inspiração e provocar atitudes transformadoras”, afirma.

Sócia da unidade de São Paulo, Mariana Gutheil diz que as opiniões e sugestões dos alunos são levadas em consideração na montagem dos programas. A unidade paulista, por exemplo, abriu um curso intitulado “Missa”, que oferece um panorama sobre a comunicação contemporânea junto ao comportamento e estratégias da cultura digital. Por trás deles, estão profissionais de empresas como Google, Coca-Cola, Red Bull e da agência digital CuboCC. E já tem lista de espera para 2013.

A filial de São Paulo começou oferecendo quatro cursos no primeiro semestre deste ano e já dobrou seu número. “A receptividade tem sido muito boa. Mesmo em São Paulo, um lugar onde tudo já existe, estamos encontrando muita abertura e receptividade. Acho que a metodologia de educação da Perestroika, que está muito ancorada na experiência, é algo que está fazendo a diferença”, conta Mariana.

A mesma receptividade é encontrada na unidade carioca. “A escola acabou de dar um grande passo na sua ainda breve história em terras cariocas. Estamos há menos de um ano aqui no Rio e já de casa nova”, relata Jean Rosier. A Perestroika também oferece cursos in company e serviços de consultoria e educação na área corporativa. Empresas como Kraft Foods, Natura, Petrobras, RBS, Red Bull, O Boticário e Sebrae já foram contempladas.

Além das novas unidades, a Perestroika também abriu uma nova sede em Porto Alegre, dobrando sua capacidade. Em 2011, a escola contou com a presença de 853 alunos só na unidade gaúcha. Neste ano, espera fechar com mais de 1,8 mil alunos e faturar cerca de R$ 3 milhões com a abertura das escolas no Rio e em São Paulo.