73% dos entrevistados informaram que a agenda de diversidade influencia diretamente na hora do voto, aponta levantamento do Terra
Uma pesquisa do Terra para medir a relevância das pautas de diversidade na disputa político-eleitoral apontou que a ‘diversidade racial’ é considerada como a agenda mais importante. Entre 333.776 respondentes, 29% escolheram essa opção. Quando se aprofunda a investigação sobre os temas dentro dessa pauta, o acesso à eduçação (22%) e a aplicação da lei que punam o racismo (21%) se destacam entre os principais interesses.
O segundo lugar na pesquisa foi ocupado pela opção que denotava que todos os temas eram importantes, com 28%. A pauta relacionada às mulheres ficou com a terceira posição, com 16%. O desdobramento retrata que a violência doméstica (36%) e a equiparação salarial entre homens e mulheres (35%) são as questões com maior impacto.
Já as pautas LGBTQIAP+ (6%), acessibilidade (5%) e indígenas (3%) receberam menor grau de atenção dos respondentes. Há, inclusive, um percentual de 14% que consideram que a agenda diversidade não tem nenhuma relevância.
Entre os temas principais para os três grupos, a cota para transgêneros em universidades foi considerada a mais relevante para 27% dos entrevistados, na agenda da comunidade LGBTQIAP+; em acessibilidade, 36% escolheram que as escolas inclusivas deveriam ser o primeiro assunto a ser avaliado; e a demarcação de terras (35%) foi selecionada com a principal entre as questões indígenas.
Questionados sobre o impacto da pauta de diversidade na hora do voto, 73% informaram que a agenda influencia diretamente. 15% disseram que não e outros 12% se colocaram como indiferentes.
Para a pesquisa, realizada entre o final do mês de agosto e início de setembro, o Terra usou o Vivo Recompensa, plataforma de mobile marketing. A base do estudo conta com um público de 18 anos até a faixa acima de 50 anos, pertencentes às classes B (7%), C (42%) e D (51%). As pessoas responderam a 10 perguntas voluntariamente.