Entre os patrocinadores estão Amstel, Chevrolet, Eisenbahn, Esportes da Sorte, Estrela Bet; veja a lista completa
A Record reuniu anunciantes, jornalistas e parceiros nesta terça-feira (15), em sua sede, em São Paulo, para apresentar oficialmente seu projeto de cobertura do Campeonato Brasileiro.
A emissora, que já vinha apostando em transmissões de futebol com os campeonatos carioca e paulista — este último com a maior audiência do século no canal — agora soma oito estaduais à grade e celebra a chegada do Brasileirão como sua nova conquista.
Ao todo, a cobertura conta com o apoio de 12 patrocinadores: Amstel, Chevrolet, Eisenbahn, Esportes da Sorte, Estrela Bet, Magalu, Mercado Pago, Natura, Sporting Bet, Burger King, Philco e Ademicon. Destes, Burger King assina o top de 5 segundos, e Philco e Ademicon entram com cotas de participação.
Apresentado por Adriane Galisteu, o evento contou com a presença da equipe esportiva da casa, patrocinadores, executivos da emissora e profissionais da Kantar Ibope Media, que detalharam um novo modelo de medição de audiência para transmissões esportivas em TV aberta e digital.
Publicidade esportiva
Presente no evento, o narrador Cleber Machado falou sobre a relação entre conteúdo esportivo e ações de marca. “Nosso objetivo é fazer com que a ação comercial seja leve, bem natural, sem tirar a atenção do jogo”, afirmou. A apresentadora Paloma Tocci complementou: “Queremos interagir com os produtos e com as marcas de forma criativa. Estamos abertos para pensar e cocriar ideias que façam sentido dentro da transmissão”.
Alarico Naves, superintendente comercial multiplataforma da Record, destacou os avanços na mensuração de audiência, com foco em assertividade e escala.
“Sempre buscamos uma medição realista. Agora, com a TV 3.0, conseguimos cruzar dados da TV aberta com informações de comportamento, como score de crédito e perfil de consumo. Com dois jogos, alcançamos quase 80 milhões de espectadores. A audiência domiciliar da Record chega a ser 15 vezes maior que a de outras transmissões digitais — um número que poucos conheciam até agora.”
Futebol e jornalismo lado a lado
Antonio Guerreiro, vice-presidente de jornalismo do Grupo Record, destacou o envolvimento do jornalismo da emissora na cobertura do esporte e na valorização das causas das marcas.
“Dirijo 2 mil jornalistas apaixonados por futebol. São mais de 15 horas de jornalismo ao vivo todos os dias. E quero deixar um convite: contem com a gente não só no esporte, mas também no jornalismo. Estamos aqui para jogar luz nas causas sociais das marcas de vocês.”
A repórter Duda Gonçalves reforçou a importância da identificação entre público e patrocinadores. “As pessoas querem se reconhecer nas marcas. Quando o público se identifica com o campeonato, com a Record e com os parceiros que estão ali no campo com a gente, essa conexão se fortalece. É muito especial perceber isso na rua, sentir esse vínculo vivo com quem assiste”, completou.
Uma nova forma de medir a audiência
Representando a Kantar Ibope Media, Paula Carvalho, diretora de negócios sell side e new business, explicou o funcionamento do projeto SAM (Sports Audience Measurement). A novidade está na inclusão de players digitais na medição, mas dentro do universo domiciliar: a TV grande da sala, onde as pessoas assistem juntas e torcem coletivamente. A tecnologia é a mesma usada nas medições tradicionais, mas agora com uma camada adicional de dados para avaliar o impacto de transmissões digitais e lineares em um único painel.
“O vídeo é a melhor forma de conectar marcas e pessoas. Em um único dia, ele alcança 64% da população brasileira. E 25% desse consumo é compartilhado — pessoas vendo juntas, comentando. A posse de CTVs cresceu 157% nos últimos nove anos e 76% da geração Z consome vídeo nesse formato. O conteúdo precisa se adaptar ao novo comportamento”, explicou Paula.
Segundo ela, quase 70% dos brasileiros interagem com conteúdos de TV e ampliam seu alcance — seja por memes, creators ou redes sociais. Em razão disso, somente no ano passado, mais de 56 mil marcas já investiram em vídeo.
País do futebol
Dados da Kantar mostram que o futebol ocupa 52 minutos de exibição por aparição em TV aberta e figura como o segundo gênero de maior audiência, atrás apenas das novelas. O alcance do esporte chega a 87% do público de TV no Brasil, com destaque para o Nordeste (89%), seguido por Sudeste (86%), Norte (83%), Centro-Oeste (82%) e Sul (79%).
Além disso, o futebol tem o maior volume de fãs dos últimos dez anos. Entre eles, 71% se declaram fãs e 48% são considerados “superfãs”, que acompanham tudo sobre o esporte.
A relação entre marcas e fãs é positiva: 69% aprovam o patrocínio esportivo, número que salta para 91% entre os superfãs.
“A fragmentação das transmissões é um desafio. O público se beneficia da variedade, mas as marcas precisam repensar suas estratégias. Nosso objetivo com o SAM é trazer comparabilidade entre as diferentes janelas de exibição”, explica Paula.
O impacto na Record
A emissora alcançou, com suas transmissões, mais de 79,5 milhões de espectadores diferentes. Comparada à CazéTV, a Record registrou 15 vezes mais audiência domiciliar (7,4% contra 0,5%) e 14 vezes mais espectadores únicos (6,5% contra 0,5%). Na segmentação por classe social do público AB, a vantagem da Record se manteve em 5,3% contra 0,6%.