Mandic: meta agora é monetizar aplicativoBares, restaurantes ou qualquer outro local de acesso público são motivos para as pessoas estarem de posse de seus celulares navegando pela internet ou enviando mensagens. A cena fica ainda mais fácil com o aplicativo lançado há pouco mais de um ano pelo empresário Aleksandar Mandic – um dos pioneiros a explorar comercialmente a internet no país e, entre diversos projetos, sócio-fundador do portal iG –, o Mandic magiC, rede social de senhas wi-fi que acaba de chegar a cinco milhões de usuários.

A ferramenta permite que os usuários registrem as senhas dos estabelecimentos em qualquer parte do mundo, fazendo com que o processo de acesso a uma rede sem fio de um bar ou restaurante, por exemplo, fique mais simples. O software também fornece as senhas de conexão à internet próxima ao local onde o usuário se encontra e o mantém online.

Segundo Mandic, a ideia surgiu despretensiosamente quando o executivo percebeu que era preciso ter uma ferramenta que mantivesse as pessoas o tempo todo conectadas em qualquer lugar, sem ter que ficar anotando as senhas das redes wi-fi de cada lugar. “Eu percebi que era preciso uma plataforma móvel, livre e colaborativa, onde as pessoas pudessem compartilhar senhas de modo prático”, diz.

O app está disponível nas versões para Windows Phone, Android e iOS e apresenta um crescimento médio de 20% de novos usuários por mês. “Só em julho tivemos um aumento de 750 mil usuários em nossa base de usuários”, afirma, revelando que 80% deles estão na América do Sul. “Em seguida vem Portugal e Estados Unidos, até porque, para a ferramenta, não importa de que país é a pessoa, mas sim onde ela se registra e compartilha suas senhas”, explica.

Publicidade

O objetivo de Mandic, agora, é monetizar seu produto. “Posso dizer que até hoje não tivemos faturamento. Mas também não temos despesas. Estamos estudando como ganhar com o app. Google e Apple, por exemplo, já se mostraram a fim de vender espaços publicitários no Mandic magiC, mas ainda não estamos interessados neste modelo”, afirma, revelando que também existe um “namoro” com potenciais investidores. “Uma coisa é certa: a partir de 2015 a ferramenta terá que dar lucro e andar sozinha”.