A Record TV é a emissora mais antiga em atividade no Brasil
O que dizer de uma emissora que acumula 70 anos de inovação? “Capitão 7” introduziu a saga dos seriados, enquanto “O fino da bossa” redefiniu a música popular brasileira a partir de 1960. O propmark ouviu Luiz Claudio Costa, presidente do Grupo Record, e o superintendente-comercial e multiplataforma Alarico Naves para analisar a evolução da marca na TV brasileira e os próximos passos rumo ao futuro.
Resiliência
Luiz Claudio Costa: “O canal atravessou sete décadas enfrentando os mais diversos desafios, e chega aos 70 anos como um dos mais importantes do país, com reconhecimento nacional e internacional. Ao longo desse período, a Record teve diferentes gestores, do fundador Paulo Machado de Carvalho e Silvio Santos, até a aquisição, em 1989, por Edir Macedo. Encarou mudanças tecnológicas e diversos cenários políticos, assistiu a transformações da sociedade e superou crises, de incêndios de grandes proporções a uma pandemia de impacto global. Nesse contexto, acho interessante destacar que foram diversos momentos cruciais. Talvez, o segredo da nossa longevidade seja a capacidade de enfrentar qualquer desafio, sair deles fortalecidos e com um passado com grandes histórias, com um grande papel para o jornalismo e para a cultura e entretenimento do país”.
Pioneirismo
LCC: “São clássicos como ‘Capitão 7’, o primeiro seriado com super-herói nacional, e os grandes programas dedicados à música, como ‘Jovem guarda’ e ‘O fino da bossa’ - os grandes festivais dos anos de 1960 -, além dos investimentos no esporte, desde a primeira transmissão de uma partida, no dia da inauguração, até as coberturas mais recentes dos Jogos de Inverno, Jogos Pan-americanos, Olimpíadas e campeonatos de futebol, como Paulistão e Cariocão, que transmitimos neste ano. Sem esquecer o reconhecimento que conquistamos com os nossos realities, como ‘A Fazenda’, ‘Canta comigo’ e ‘Power couple Brasil’, e com nossa teledramaturgia, que coleciona sucessos no Brasil e no mundo, como ‘Escrava Isaura’, ‘Prova de amor’, ‘Os dez mandamentos’ e a série ‘Reis’, que atualmente está na nona temporada. Ressalto ainda que o nosso jornalismo é uma referência para o telespectador, com mais de cem horas ao vivo por semana”.
Estrelas
LCC: “Grandes profissionais ajudaram a construir a nossa história, tanto na frente como por trás das câmeras. Tivemos Hebe Camargo, Jô Soares, Ronald Golias, Marcelo Costa, Raul Gil e, mais recente, Gugu Liberato e Xuxa. Este ano, o ‘Domingo espetacular’ entrevistou algumas dessas personalidades, no quadro ‘Record 70 Anos – Uma história espetacular’. Um deles foi o Faustão. Lembramos momentos marcantes também de Ana Maria Braga, Rodrigo Faro, Eliana, Claudete Troiano, Ana Hickmann, Celso Freitas, Milton Neves e Roberto Cabrini. São muitos os nomes que ainda hoje estão construindo a história da TV brasileira”.
Legado
LCC: “É sempre importante lembrar que a Record TV é a emissora mais antiga em atividade no Brasil. Desde a noite de estreia, em 23 de setembro de 1953, quando a televisão ainda dava os seus primeiros passos, até este momento, em que já é possível assistir a nossa programação em diversas plataformas, a Record TV nunca saiu do ar, acompanhando todas as mudanças do país e do mundo. Nesses 70 anos, acompanhamos juntos as mudanças tecnológicas e as transformações da sociedade. A longevidade da Record é resultado de um trabalho constante de atualização. Hoje, somos um grupo multiplataforma, que inclui um canal de notícias, a Record News, primeira do gênero na TV aberta; o portal R7.com; e o serviço de streaming, o PlayPlus. Estamos prontos para o futuro”.
Estratégia
Alarico Naves: “Vivemos um novo momento da mídia no Brasil, no qual
o consumo de hoje é diferente do que tínhamos 70 anos atrás. A Record vem inovando constantemente e se aproximando do espectador por meio dos nossos diversos canais multiplataforma, que,
de uma maneira integrada, propõem uma experiência mais completa ao nosso público”.
Leia a matéria na íntegra na edição do dia 16 de outubro de 2023
