Do Twitter para a Globo: após deixar a liderança do Twitter Next no Brasil, Samantha Almeida assume a direção da área de Criação de Conteúdo dos Estúdios Globo.
“Uma das principais lideranças femininas do Brasil ligadas à inovação e à diversidade no mercado de comunicação, Samantha passa a comandar a área responsável por fomentar a criação de conteúdo do entretenimento e também pela gestão das equipes de autores, pesquisadores e produtores de conteúdo da Globo”, explica o comunicado.
Além de toda expertise na construção de narrativas plurais, Samantha tem uma trajetória marcada por campanhas de eco social, com foco em temas como equidade de gênero e debate racial.
Foi jurada brasileira do Festival Cannes Lions na Categoria Entretenimento Lions e eleita pelo MIPAD, organização parceira da ONU e da African Union, como uma das 100 afrodescendentes abaixo de 40 anos mais influentes do planeta, por suas colaborações no mercado de comunicação brasileiro.
Samantha conta que sempre teve muita paixão pela construção das histórias e muito respeito pelas pessoas para quem as entrega. “Toda a minha carreira, a minha visão de mundo é sobre isso: começar primeiro por um olhar empático e honesto para as pessoas, os sonhos, os medos, as belezas da vida das pessoas comuns, como eu. Fazendo pontes, criando diálogo entre diferentes realidades. É muito desafiadora a oportunidade de fazer isso para um país múltiplo e com tantas histórias a serem contadas como o Brasil, combinada a potência de uma empresa como a Globo”, diz.
A chegada à Globo marca o início de um novo ciclo em sua trajetória profissional. Samantha tem 20 anos de carreira no mercado de publicidade e comunicação. Até o mês passado, liderava o Twitter Next no Brasil, área com foco em soluções locais e globais em parceria com anunciantes para o desenvolvimento de estratégias e campanhas criativas. Anteriormente, passou por áreas estratégicas de empresas como Ogilvy Brasil, Music 2/Mynd, Avon Brasil, The Estée Lauder Companies, Trifil & Scala e Levi Strauss Co.
A profissional explica que ter vivido a última década trabalhando com narrativas digitais, integrando criatividade com dados e performance, trouxe aprendizado da importância de ouvir para construir. “Serve para ouvir a audiência, serve para ouvir a sociedade, os times, os parceiros. A diversidade não é a resposta para todos os problemas do nosso mercado, mas ela é sem dúvida a nossa melhor oportunidade de acertar. Novas respostas virão obrigatoriamente de novas perguntas, e precisamos de pessoas capazes de fazê-las. Nós sabemos todos que estão faltando nas mesas onde estamos sentados e nunca sentimos tanta falta desses conhecimentos múltiplos”, ressalta.
Carioca, a executiva também conta que estar na Globo agora é como se estivesse “voltando para casa”, pois seu pai, Rogério, foi funcionário dos Estúdios Globo por anos e a levava a frequentar os bastidores das produções na infância. “Na Globo, me apaixonei pelo universo da criação e da comunicação. Por causa do meu pai, muito criança, andei por esses cenários, senti o cheiro dos estúdios e assisti de pertinho às gravações… Isso definitivamente impactou o meu imaginário e deixou dentro de mim a vontade de fazer parte dessa fábrica de criar sonhos. Sonhos de uma garota negra, criada na comunidade da Rocinha, filha de eletricista.”
