Banco consolida união no Brasil e prepara campanha de marketing que consumirá US$ 100 milhões, em 2006
Roseani Rocha
Os jogadores Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho, Kaká e Cafu são os novos “atletas-propaganda” do banco Santander Banespa.
Eles atuarão em uma grande campanha publicitária que está sendo criada pela McCann-Erickson, que deverá ir ao ar na segunda quinzena de janeiro, permanecendo por tempo indeterminado (os rumos da campanha deverão ser analisados pela equipe de marketing do banco, que avaliará resultados, manutenção de pontos fortes e eventuais alterações).
Os depoimentos dos jogadores serão gravados na Europa visto que, atualmente, todos os contratados atuam em clubes daquele continente. As ações mesclarão imagens dos atletas e suas jogadas, a depoimentos em que eles dirão o porquê escolher o Santander. As filmagens de 12 comerciais, em três países do velho continente, iniciam-se no dia 30 deste mês e devem estar concluídas em dezembro. Haverá filmes com participação exclusiva de cada um dos jogadores e outros em que eles interagirão.
“O objetivo da campanha é apresentar a nova marca Santander Banespa, que passaremos a usar. O banco está fazendo investimentos de US$ 800 milhões para trazer a tecnologia usada e reconhecida internacionalmente. A integração deve estar concluída no início de 2006”, revela Armando Pompeu,
vice-presidente de segmentos e produtos pessoa física do banco.
Especificamente para a comunicação, o investimento ao longo de 2006 será de US$ 100 milhões. Além dos filmes, que explorarão o conceito “Inovando para você crescer”, estão previstos o uso forte da mídia impressa, além de mídia exterior e em pontos-de-venda.
Segundo Pompeu, a campanha é uma oportunidade de contar a história do banco – no mundo, o Santander é considerado o nono banco, com 63 milhões de clientes, 10.099 agências e presença em mais de 40 países. No Brasil, o Santander Banespa – união dos bancos Santander Brasil, Santander S/A, Santander Meridional e Banespa – possui 6,9 milhões de clientes, com ativos totais de R$ 75,5 bilhões.
O uso de jogadores de futebol, dos mais famosos, deve-se, segundo Pompeu, ao fato de que os atletas representam atributos semelhantes aos do novo banco, como serem brasileiros com reconhecimento internacional, dedicados a sua profissão, que inspiram segurança, entre outras qualidades. “Claro que há também o senso de oportunidade, pelo fato de termos a Copa, ano que vem, e ainda por cima nunca se teve um conjunto de atletas dessa envergadura participando da construção de uma marca”, enfatiza o executivo.
Ele afirma, ainda, que por meio do marketing científico, em vez do intuitivo, a instituição vai a campo em 2006 buscando uma arrancada mercadológica, com crescimento acelerado e aumento do número de clientes em todos os segmentos.