Segundo portais, diretora de ONG que abriu processo contra emissora afirmou que canal foi obrigado a publicar material

O SBT divulgou comunicado nesta quarta-feira (12) para desmentir a informação de que sua campanha sobre a importância de combater a LGBTfobia foi ordenada pela Justiça. "Ao contrário do que está sendo divulgado, não existe condenação contra a emissora e nem à artista Patricia Abravanel", diz a emissora em nota.

Segundo o portal Notícias da TV, o conteúdo começou a circular após Marina Ganzarolli, diretora da Associação Brasileira de Mulheres LGBTIs, dizer que a campanha foi feita após acordo judicial. Em junho de 2021, a ONG fez uma denúncia ao Ministério Público após Patricia ter criticado a luta pela diversidade no programa Vem Pra Cá.

E de acordo com o portal Popline, Marina escreveu no Instagram que a emissora deve fazer mais coisas além de reproduzir a campanha em sua programação: "uma reportagem jornalística no dia da visibilidade trans", "realização de workshop sobre cultura inclusiva para todo o casting e Live interna".

A campanha que entrou no ar no começo deste mês traz Patricia, outros profissionais do SBT, dos departamentos como Recursos Humanos, Figurino, Design, e apresentadores como Eliana, Chris Flores e Celso Portiolli, entre outros.

No comunicado do SBT, o canal nega a relação e afirma que lançou a campanha na TV e em suas plataformas digitais para "conscientizar e transformar as pessoas". "A emissora sempre teve o seu Comitê de Diversidade e Inclusão para tratar dessa e de outras temáticas ao longo dos anos", afirma o SBT.

O comunicado fala também que há um calendário anual de ações afirmativas em diversidade, inclusão e pertencimento. Esse trabalho é feito através da Universidade Corporativa e da plataforma SBT do Bem, com o apoio da empresa um.a diversidade criativa.

"Ciente da gravidade e por se tratar de informações inverídicas, o SBT já tomou as devidas providências para esclarecer a situação e irá solicitar a retificação das publicações", conclui a emissora.