A rede norte-americana de escolas de música School of Rock acaba de abrir sua segunda unidade no Brasil e inicia sua entrada em São Paulo. A capital paulista é onde a companhia, com mais de 190 escolas em sete países, pretende expandir seus negócios. A primeira escola foi aberta na cidade paulista de São Caetano e Moema, na capital, foi o bairro escolhido para a segunda.
Chris Catalano, CEO mundial da companhia, afirma que a expectativa é ter entre 15 a 20 unidades em São Paulo nos próximos cinco anos. A forma de expansão será por meio de franchising. “Estamos focando em comunidades na cidade e também estudamos entrar no Rio de Janeiro”, disse.
O método de ensino da rede difere das escolas de música tradicional: os alunos se matriculam não em aulas, mas em espetáculos de rock, que têm um tempo médio de seis meses para serem preparados. Eles tomam aulas de instrumentos, como guitarra, baixo, bateria e teclado, enquanto ensaiam para os shows. “Somos um programa baseado em performance. Nossos alunos aprendem sobre trabalho em equipe e desenvolvem autoconfiança, e são levados a atuar no palco”, explica o executivo.
Catalano, além de comandar a operação global da companhia, também é músico: toca guitarra, teclado e canta em uma banda em Chicago. Segundo ele, os alunos que estudam alguns anos na escola adquirem as habilidades de um músico profissional. A rede foi fundada em 1998 e hoje opera, além dos Estados Unidos, no México, Austrália, Canadá, Filipinas e Chile. Crianças a partir de quatro anos são aceitas.
Os melhores alunos de cada escola são convidados a competir para se unir a uma banda chamada “All-Star”, e podem ter a chance de fazer uma performance no Lollapalooza, nos Estados Unidos. Com as raízes do Brasil na música, Catalano diz esperar ver alunos daqui no festival norte-americano.