Há 15 anos linha de aparelhos revolucionou o mercado de telefonia móvel e fez com que a empresa fundada por Steve Jobs fosse a de maior valor
O iPhone completou 15 anos no último dia 9, um jovem adolescente que, apesar da pouca idade, revolucionou o mercado da telefonia móvel, pelas mãos da Apple, mais precisamente, do visionário Steve Jobs, que morreu no dia 5 de outubro de 2011. A Apple, hoje comandada por Tim Cook, colocou o aparelho à venda em 29 de junho de 2007, cinco meses depois de ter sido anunciado, pelo então CEO da empresa, Steve Jobs. Ele apresentou o smartphone, dizendo, na abertura da MacWorld 2007, que esperava aquele momento há dois anos. “De vez em quando, um produto revolucionário chega para mudar tudo”. Fato!
Revolução tecnológica era um hábito, pode-se dizer assim, da Apple, já que tinha lançado o Macintosh em 1984, que virou do avesso a indústria dos computadores, e, em 2001, apareceu com o primeiro iPod, que, segundo Jobs na época, “não ia mudar apenas a forma como se ouvia música, mas também “toda a indústria da música”. Fato!
Desde 2007, a Apple mudou e adaptou o iPhone várias vezes, trocando o design de metal por um plástico com o iPhone 3G e 3GS, antes de passar para o vidro no iPhone 4. Ele estava de volta ao metal com o iPhone 5, antes que o vidro fizesse seu retorno para os modelos do iPhone 8, iPhone X e iPhone XS. Em 2020, a empresa lançou iPhones com 5G, câmeras atualizadas e muito mais, antes de lançar a linha iPhone 13, em 2021.
Aliás, o design da linha de aparelhos, desde a embalagem, sempre foi um destaque para os apaixonados pelo visual e pela Apple. Nenhuma empresa chegou a tanto no nível de exigência, sob a liderança de Jobs, que fez, inclusive, executivos da Apple chorarem em cima do desenvolvimento da caixa que embalaria o iPhone. Enquanto os profissionais responsáveis pelo design não atingiram a perfeição, Jobs não sossegou.
Com a revelação do iPhone, a indústria recebeu uma nova geração de smartphones baseada em ecrã tátil, herdando o conceito do leitor de música iPod. A sua interface totalmente tátil viria a substituir os modelos com teclados físicos, revolucionando a indústria de smartphones como a conhecemos atualmente. Jobs achava que os teclados eram invasivos nos equipamentos, fossem ou não necessários de usar a dado momento.
Hoje, o primeiro modelo do iPhone parece, claro, “rudimentar”, mas não deixa de ser inovador. Jobs falava que o iPhone era um produto revolucionário e mágico, que estava cinco anos à frente de qualquer outro smartphone. O fato é que o iPhone contribuiu para a Apple ser a maior marca dos dias de hoje. Em 2007, o seu valor era de US$ 174 mil milhões. Já no início de janeiro deste ano, a empresa foi a primeira a ultrapassar os US$ 3 trilhões em valor de mercado. Em 2021, a Apple também apareceu no topo da lista das marcas mais valiosas do mundo.
Como tudo nesta vida, um dia o amadurecimento chega e com ele a queda. Nos últimos anos, o iPhone vem experimentando diminuição nas vendas do seu iPhone. Apesar disso, a empresa não deve parar de crescer e pode atingir valor de US$ 4 trilhões em 2023. Mas, circula no mercado que o aumento mais significativo virá do setor de serviços da companhia. Nos últimos anos, a Apple lançou diversos aplicativos pagos, como o Apple TV+, o Apple Music e o Apple Fitness+.