O tilintar do taxímetro foi silenciado pelos smartphones transformando um hábito que nem mesmo o diretor de Taxi Driver, Martin Scorsese, imaginaria neste clássico do cinema interpretado por Robert De Niro há 45 anos.
A mudança veio com plataformas como a Uber, que chegou ao Brasil em 2014 batendo de frente com os taxistas. A resistência foi apaziguada e o aplicativo acabou encontrando espaço para alastrar novos hábitos de locomoção urbana.
Hoje, o usuário em São Paulo tem a opção “Transporte Público”, e há ainda serviços como UberX, Uber Flash, Uber Eats e Cornershop. Tempo, conforto e preço são os fatores considerados para traçar a melhor rota. “Também procuramos compartilhar a nossa inteligência de dados com pesquisadores e autoridades. Em São Paulo, iniciativas nesse sentido já ajudaram a entender melhor o funcionamento dos congestionamentos e de acidentes de trânsito”, conta Luciana Ceccato, diretora de marketing da Uber para o Brasil.
A plataforma passou de seis mil motoristas, em 2015, para cerca de um milhão de parceiros que hoje recorrem à empresa para garantirem uma nova opção de renda. Os repasses totalizam R$ 68,4 bilhões nesses sete anos, movimentando comércio, alimentação, serviços, lojas automotivas, oficinas mecânicas e postos de gasolina.
George Gordon, diretor-geral da Uber para a América Latina, lembra que a empresa aportou em solo nacional com menos de dez funcionários. “Em poucos anos já estávamos em todas as regiões do país com diversas alternativas de serviços e pagamento”, recorda o executivo.
O avanço pega carona na opinião dos usuários. Segundo dados da Opinion Box de 2020, 78% dos usuários de smartphone no Brasil já pediram viagens de carro por meio de aplicativo. Destes, 69% dizem usar a Uber com mais frequência. Mais de cinco mil viagens já foram feitas, o equivalente a duas corridas de Uber ao dia. O pico ocorre nos momentos de diversão dos fins de semana. De acordo com estudo do Datafolha apurado para o Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV) em 2019, 68% dos brasileiros optaram por usar aplicativos de mobilidade após consumirem álcool.
Com a Covid-19, o movimento migrou para os dias da semana, acompanhando a necessidade de soluções de delivery. Desde março de 2020, o Uber Eats – que nasceu em 2016 – começou a atender lojas de conveniência, pet shops e floriculturas, além de restaurantes, dobrando de tamanho no Brasil. Passou a oferecer também a opção de mercado em parceria com a Cornershop.
Entre esforços globais e nacionais, a companhia trouxe mais de 30 iniciativas como o Uber Flash, lançadas somente nos três primeiros meses da pandemia. Em 2021, a empresa soma no Brasil mais de 380 mil viagens doadas para projetos como o Movimento Unidos pela Vacina e a Cruz Vermelha.
O apoio vai além. Já foram estabelecidas mais de 200 parcerias, incluindo desde loja virtual no Uber Eats para doação de alimentos até doação de viagens para hemocentros e apoio à adoção de pets. Do pioneirismo do Uber Black, a empresa já acumula cerca de 50 inovações entre produtos e ferramentas baseados em mobilidade e delivery, incluindo lançamentos inusitados como o Uber Barco, em Brasília, e o Uber Acqua, no verão carioca.
O posicionamento da marca acontece a cada vez que os usuários fazem uma viagem, um pedido em um restaurante ou uma compra de mercado usando a plataforma. “Na Uber, comunicação é o registro do que a nossa marca já é, não a intenção de quem queremos ser”, diz Luciana. A certeza de que as ações da marca são construídas sobre bases consistentes vem da escuta próxima e ativa de motoristas, entregadores parceiros e usuários.
Entre as ações mais recentes, estão uma campanha contra o racismo, e outra que mostrava momentos singulares da pandemia para destacar o portfólio de produtos da marca. Digital e CRM estão entre as mídias mais utilizadas, mas a definição é feita conforme o objetivo central da campanha e o seu target. A mídia OOH, por exemplo, foi o meio escolhido para dar visibilidade a frases racistas já relatadas por motoristas, parceiros e usuários do aplicativo.